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Ricardo Rio elogia papel dos escuteiros no 20.º aniversário do Agrupamento de Arentim

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Fotografia

Jorge Oliveira

Jornalista

Publicado em 22 de junho de 2024, às 20:06

Presidente da Câmara de Braga reconhece que escutismo é «fonte de desenvolvimento social e pessoal muito importante»

Cerca de 200 escuteiros do Núcleo de Braga do CNE (Corpo Nacional de Escutas) estão a participar num acampamento em Arentim, organizado pelo Agrupamento local para celebrar o seu vigésimo aniversário.

A actividade abriu hoje com o içar das bandeiras, momento ao qual se associou o presidente da Câmara Municipal de Braga que destacou o papel e os valores difundidos pelo escutismo, numa altura em que o mundo assiste a guerras, ódios, egoísmos divisões.

«Os valores do escutismo são os grandes desafios que nós hoje encaramos: a ligação à natureza, o companheirismo, a fraternidade, a solidariedade, a consciência das diversidade do próximo», assinalou, na ocasião, Ricardo Rio, felicitando o CNE pela sua forte presença na sociedade bracarense.

«O escutismo é uma fonte de desenvolvimento social e pessoal muito importante, torna melhores as pessoas», notou o edil, acrescentado que havendo melhores pessoas a sociedade é melhor.

Neste acampamento, a decorrer num descampado próximo da piscina de Arentim, estão reunidos cerca de duas centenas de escuteiros dos agrupamentos de Celeirós, Figueiredo, Escudeiros, Santiago da Cruz e Mogege.

Na abertura, Ana Afonso, chefe de agrupamento, expressou o desejo de que esta atividade de campo seja um «compromisso com os valores do escutismo, serviço e respeito pela natureza».

«Cada momento neste acampamento é uma oportunidade de crescimento pessoal, superação de desafios e conexão com o mundo ao nosso redor. Em comunhão com a natureza, aprendemos novas habilidades, fortaleçamos amizades e criemos memórias», disse.

Os escuteiros de Arentim são desafiados, na celebração do 20.º aniversário, a refletitir sobre o passado, o presente e sobretudo sobre o futuro do Agrupamento, futuro que, disse Ana Afonso, deve ser olhado «com esperança e determinação».

«O futuro é uma página em branco pronta para ser preenchida com as histórias que ainda vamos escrever, os sonhos que vamos realizar e as amizades que vamos cultivar», acrescentou.

Ao Diário do Minho, a dirigente disse que o Agrupamento tem a ambição de nos próximos tempos de crescer em número de efetivos. Quando iniciou a sua atividade, em 2004, tinha cerca de 60 elementos. Atualmente, é constituído por perto de 40 escuteiros, distribuídos por todas as secções.

João Bacelo, representante da Região de Braga do Corpo Nacional de escutas, depois de felicitar o Agrupamento pelos 20 anos, desafiou os escuteiros de Arentim a convidarem jovens, amigos e conhecidos a ingressarem neste movimento. 

«Que daqui a a 20 anos possamos estar cá com o dobro ou o triplo dos elementos», desejou.

Marta Capela, representante do Núcleo de Braga  do CNE, também felicitou os escuteiros de Arentim por esta «ocasião muito especial» e anteviu um futuro «promissor» para o Agrupamento 1273.

«Este é um testemunho da vossa força coletiva, da capacidade de trabalhar em equipa. Os próximos anos trarão novas oportunidades, desafios e conquistas. Continuem a crescer, a aprender e a servir», disse, agradecendo, em nome do Núcleo, o «empenho e apoio constante, espírito de aventura e dedicação» ao longo destes 20 anos.

A cerimónia contou ainda com a presidente da Junta de Arentim e Cunha. Guilhermina Vieira, depois de dar as boas-vindas aos cerca de 200 escuteiros, enalteceu o Agrupamento de Arentim por nestas duas décadas ter procurado sempre incutir o respeito pela natureza e pelo próximo e incentivou os escuteiros a convidarem os amigos para o escutismo.

«Tragam mais jovens para os escuteiros, para partilharem destes valores que tanta falta fazem à sociedade», desafiou. 

O acampamento termina amanha à tarde com a festa de encerramento após o corte do bolo de aniversário.  De manhã é celebrada a Eucaristia campal, no campo de jogos de Arentim, presidida pelo pároco, o padre Manuel Joaquim.