O Município de Braga e o Regimento de Cavalaria 6 (RC6) assinaram hoje o protocolo que oficializa a participação dos militares no dispositivo municipal de vigilância e 1.ª Intervenção, apresentado no dia 6 de junho.
Na sessão, que teve lugar no Salão Nobre dos edifício dos Paços do Concelho, o vereador do Ambiente considerou «muito importante» a colaboração e o apoio do RC6 na vigilância florestal no concelho.
«A sua presença no terreno impõe respeito, é muito valorizada e muito respeitada e tem créditos firmados junto da população e, por isso, é importante para nós termos o Exército, através do Regimento Cavalaria 6, a fazer também este complemento naquilo que é o nosso sistema alargado de vigilância», sustentou Altino Bessa.
O vereador referiu que o Município tem aumentado e alargado «em muito» o sistema de vigilância e 1.ª intervenção, sendo «fundamental» o envolvimento, a colaboração e ao apoio de todos os intervenientes no combate aos incêndios florestais - GNR, PSP, Polícia Municipal, Bombeiros Sapadores, Proteção Civil, Juntas de Freguesia, unidades locais de Proteção Civil e o RC6.
Este reforço de meios tem permitido reduzir a área ardida no concelho desde os incêndios de 15 de outubro de 2017 que no concelho de Braga consumiram 850 hectares e, disse Altino Bessa, foram «muito traumatizantes» para o município e as populações afetadas.
O ano passado arderam 18 hectares de floresta no concelho, a menor área em 27 anos.
O comandante do RC6, o coronel de cavalaria José Pedro Mataloto, garantiu que este Regimento irá fazer tudo o que estiver ao seu alcance para atingir o desiderato da redução da área ardida.
«Oxalá, seja zero. É o nosso objectivo», disse, acrescentando que o RC6 continuará a colaborar, quer com o município de Braga, quer com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
Este ano, a Câmara de Braga reforçou o dispositivo municipal de vigilância com mais dez operacionais, contando agora com 42, e mais quatro viaturas (são agora 18). Para a 1.ª intervenção, este efetivo dispõe de 75 operacionais (mais 10 que em 2023) e 16 viaturas de combate a incêndios (mais duas que o ano passado), para além de outros meios como complementares de apoio ao combate como maquinas retroescavadoras e cisternas do Município, da Agere, das Junta de Freguesia e de outras entidades.