O Auditório Vita assinala, este ano, 17 anos de existência de um projeto que inicialmente se encontrava ao serviço da Arquidiocese de Braga e respetivas instituições e domínios de formação, mas que, nos últimos anos, se abriu cada vez mais à comunidade e a quem procura o seu apoio, colaborando ativamente nas mais diversas vertentes da cultura.
«Só este ano, em contas muito por alto, passaram por cá cerca de 80 mil pessoas e foram organizados mais de 150 eventos, o que é bem demonstrativo da atividade desta casa», adiantou o diretor do Espaço Vita, padre Tiago Freitas.
Referindo-se ao Concerto de Verão da Orquestra Filarmónica de Braga como «uma alavanca para o encerramento da temporada do Espaço Vita (que funciona de setembro a julho, encerrando no mês de agosto) e o momento ideal para fazer um balanço da atividade deste espaço cultural, o padre Tiago Freitas apontou como outro motivo de orgulho, além da forte afluência, o facto de, este ano, terem sido apresentados no Vita vários projetos de cariz inovador.
«Tivemos cá o Festival Literário Utopia, e a nível de música, o 12.º European Blues Challenge, e continuamos a “Mapear“. Mas também fizemos uma aposta forte num setor artístico, que é o humor, sem descurar a dança e a formação, incluindo a formação teológica, vários géneros de conferência», explicou o padre Tiago Freitas, salientando as muitas causas solidárias às quais o Espaço Vita se associou este ano, e desde o seu nascimento, já que «faz parte do seu ADN colaborar com escolas, instituições de ensino ligadas à arte, porque acredita que também pela cultura é possível educar pela cidadania».