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CDU acusa Executivo de «falta de ambição» e de ficar «aquém» na resolução dos problemas estruturais de Braga

CDU acusa Executivo de «falta de ambição» e de ficar «aquém» na resolução dos problemas estruturais de Braga
Fotografia Avelino Lima

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 18 de abril de 2024, às 13:07

O partido fez hoje uma análise ao relatório de gestão e contas de 2023 do município de braga.

A CDU de Braga acusou hoje o Executivo Municipal liderado por Ricardo Rio de «falta de ambição e determinação» e de ficar «aquém» na resulução dos problemas estruturantes do concelho, desde a habitação à mobilidade, passando pela saúde, cultura e ação social.


Para Vítor Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Braga, esta «passividade» da autarquia não só faz com que os problemas se mantenham como se agravem. «São meramente opções políticas e uma outra perspetiva em relação a estes problemas, uma questão de prioridades. Há sempre falta de ambição e determinação que nos leva para soluções que, quando são implementadas, já estão ultrapassadas», disse, lamentando que Braga não tenha «políticas ao nível do estatuto que tem do ponto de vista económico e social». «E podia ter, se tivesse um Executivo com essa ambição», referiu.


Esta manhã, a CDU fez, em conferência de imprensa, um balanço do relatório de gestão e contas de 2023 do município de Braga, «um documento muito bem estruturado e exequível» mas que «acabou por ser mais um ‘flop’» já que «no que esta maioria tanto se propunha executar em 2023, falhou em toda a linha».

O «urgente» reforço da oferta de habitação pública, as obras no Nó de infias e Variante do Cávado, a falta de investimento nas unidades museológicas, a ausência de concretização das Sete Fontes e de outros parques urbanos, a reposição e requalificação de parques infantis, a instalação de parques de estacionamento articulados com uma estratégia de multimodalidade à escala intermunicipal, o reforço de investimento na TUB, a beneficiação de passeios, zonas pedonais e arvoredo, a concretização das unidades de planeamento e gestão dedicadas às atividades económicas e a implementação de soluções verdadeiramente inclusivas para as pausas letivas, não esquecendo o investimento  na ETAR do Rio Este e a remunicipalização da AGERE foram alguns dos pontos abordados e que mereceram críticas por parte da CDU, uma vez que «ficaram na estaca zero ou muito lá perto».