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Acima do salário mínimo. Média de valores de arrendamento em Braga está em 950 euros em fevereiro

Acima do salário mínimo. Média de valores de arrendamento em Braga está em 950 euros em fevereiro
Fotografia Arquivo DM

Diana Carvalho

Jornalista

Publicado em 29 de fevereiro de 2024, às 16:57

Em Braga, no mês de fevereiro, comprar uma casa custava, em média, 275 mil euros e arrendar 950 euros.

Em Braga, no mês de fevereiro, comprar uma casa custava, em média, 275 mil euros e arrendar 950 euros. Estes são dados partihados pelo portal imobiliário Imovirtual, resultados do seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, no distrito de Braga, num comparativo de fevereiro deste ano com o período homólogo.

No distrito de Braga, em fevereiro deste ano, comprar uma casa custa, em média, 275 mil euros. Comparativamente com o mês passado, a subida foi de 4%, já que nesse período comprar uma casa custava 265  mil euros. Contudo, quando comparado com o período homólogo, fevereiro de 2023, em que comprar uma casa custava, em média, 249 990 euros, verifica-se uma subida de 10%, estando agora mais caro 26 mil euros.

Os concelhos que registaram maior aumento no preço médio das casas para venda, comparado com fevereiro de 2023, foram Cabeceiras de Basto (+35%) e Terras de Bouro (+31%), onde os valores subiram de 130 mil euros para 175 mil euros e de 165 750 euros para 217 500 euros, respetivamente. Em sentido contrário, Amares (-10%), Póvoa do Lanhoso (-5%) e Vizela (-3) são os concelhos que, face a fevereiro do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda, com os valores a diminuir de 243 250 euros para 219 900 euros, 220 mil euros para 210 mil euros e 227 500 euros para 220 750 euros, respetivamente. Esposende (0%) foi o único concelho do distrito de Braga em que os preços médios das casas para venda não sofreram alterações entre fevereiro deste ano e o período homólogo, mantendo-se o valor médio nos 327 500 euros.

Celorico de Bastos (150 mil euros), Vieira do Minho (169 900 euros) e Cabeceiras de Basto (175 mil euros) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa, em fevereiro. Já os mais caros são Esposende (327 500 euros) e Braga (299 mil euros).

A nível nacional, no que aos preços da venda de casas diz respeito, comparando fevereiro deste ano com o mês anterior, verifica-se uma ligeira subida (+2%), fixando-se o valor dos preços médios da venda de casas nos 325 mil euros. Em comparação com o período homólogo, que registou um valor médio de venda de casas de 289 mil euros, há um aumento de +12%, com as casas a ficarem quase 36 mil euros mais caras.

Já no que diz respeito ao arrendamento, arrendar uma casa no distrito de Braga em fevereiro deste ano custa, em média 950 euros, um aumento ligeiro de 6%, face ao mês passado, período no qual as casas para arrendar custavam, em média, 900 euros. Comparativamente com fevereiro de 2023, verifica-se um aumento significativamente mais acentuado, de 27%.

Vila Nova de Famalicão (+63.64%) foi o concelho que registou um maior aumento no preço de arrendamento das casas, comparando com fevereiro de 2023, com uma subida de valores dos 550 euros para 900 euros, seguindo-se Esposende (+33,33%, de 750 euros para mil euros) e Barcelos (+23,08%, de 650 euros para 800 euros). Em sentido contrário, Guimarães (3.48%) foi o concelho que registou uma menor subida dos preços médios de arrendamento das casas, passando estes de 790 euros para 817,5 euros.

Barcelos (800 euros) destaca-se como o concelho mais barato para arrendar casa em fevereiro deste ano. Os concelhos mais caros são Braga e Esposende (mil euros).

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, a nível nacional, comparando fevereiro deste ano com o mês anterior, verifica-se um aumento (+8%), fixando-se o valor nos 1 300 euros. Quando comparado com o valor médio dos imóveis para arrendar, no mesmo período, fevereiro, do ano passado, verifica-se um aumento na renda média de+37%, estando este valor 350 euros mais caro.