Quinze estudantes do concelho de Braga receberam, ontem, Bolsas de Mérito, em resultado de uma medida implementada pelo Município de Braga que visa garantir a equidade social, a igualdade de oportunidades e combater o abandono escolar no ensino superior, premiando o bom aproveitamento.
A iniciativa, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Braga, contou com a presença de alunos, familiares, dos diretores dos Agrupamentos de Escolas de Braga e colégios, e presidentes das juntas de freguesia que assim quiseram acompanhar a trajetória deses jovens e fomentar o desenvolvimento das suas competências pessoais e profissionais. No decorrer da cerimónia, a vereadora da Educação, Carla Sepúlveda, elogiou os alunos premiados pelo seu percurso académico e salientou a importância da existência de uma sintonia entre família e escola para o sucesso escolar.
Segundo Carla Sepúlveda a Educação é encarada pelo Pelouro como um todo que agrega os vários agentes da comunidade, pelo que o mérito dos jovens contemplados com esta bolsa não se deve apenas ao seu desempenho, mas ao suporte dado pela famílias, professores e restante pessoal docente. Cada bolsa atribuída tem o valor de 1000 euros, num total de 15.000 euros, numa medida que visa permitir o crescimento sustentado das estruturas sociais e económicas do país.
Momento de agradecer à comunidade
Por esse motivo, em vez de «simplesmente transferir o valor da bolsa para a conta bancária dos jovens, o Município de Braga optou pela realização de uma cerimónia que constituiu sobretudo «um momento de celebração da excelência destes alunos, mas também de agradecimento a todos os que constituem a comunidade educativa».
«Este é um momento importante para os nossos alunos e para nós também porque premiar o mérito é sinal de muito esforço, muita dedicação e a vida académica é feita de dias com mais disponibilidade e tempo e de outros com mais esforço e dedicação», afirmou. Lembrando que houve outros alunos que concorreram, mas não foram premiados, Carla Sepúlveda apelou também a que haja mais jovens a concorrer, lembrando que muitos teriam condições para ser premiados e apenas não foram por não terem tido conhecimento desta oportunidade.
«Apelamos a que este tipo de iniciativa seja divulgado mais amplamente para que todos aqueles que possam ser premiados venham a esta sala receber este cheque simbólico», afirmou, acrescentando que «este é um momento que estes jovens premiados devem guardar na sua memória para sempre». Para Carla Sepúlveda o cheque simbólico recebido (uma vez que o valor foi transferido para a conta bancária) deve ser guardado para que, um dia mais tarde, estes jovens o possam mostrar aos seus filhos, incentivando-os também a serem bons alunos.
O certificado de participação que acompanha o cheque poderá ser incluído no Curriculum Vitae destes jovens no dia em que apresentarem a sua candidatura a uma proposta de emprego, valorizando assim o seu percurso profissional e contribuindo para efeitos de desempate de candidaturas. Os alunos premiados são provenientes dos Agrupamentos de Escola Carlos Amarante, D. Maria II, Alberto Sampaio, Sá de Miranda e Colégio D. Diogo de Sousa e residem na UF de Maximinos, Sé e Cividade; UF Escudeiros, Penso (S. Estevão e S. Vicente); UF Real, Dume e Semelhe; JF de São Vicente; JF de São Victor; JF de Sequeira; UF de São Lázaro e São João do Souto e UF de Ferreiros e Gondizalves.