O Coreto da Avenida Central, em Braga, foi hoje o ponto de encontro para os muitos que se manifestaram em defesa do direito à habitação, num encontro agendado para 19 cidades do país pela Plataforma Casa Para Viver, que congrega cerca de uma centena de associações.
Teresa Amorim, da Plataforma Casa Para Viver, disse ao Diário do Minho que esta manifestação nacional se destina a dar a conhecer publicamente a situação habitacional precária em que muitas pessoas se encontram.
«Hoje, quando preparávamos os cartazes para colocar aqui na Avenida Central,foram inúmeros os testemunhos que recebemos, de pessoas que foram despejadas das suas próprias casas, que se vêem confrontadas com o custo de vida que dispara cada vez mais e que não aguentam esta situação», afirmou.
Para Teresa Amorim «é uma obrigação vir para a rua reivindicar o que ainda ficou por fazer, sobretudo neste período de pré-campanha, em que é importante reafimar o que queremos para o país».
«Em Braga temos uma universidade pública, a Uminho, mas o alojamento que surge é de luxo e não há habitação social», lembrou, acrescentando que as grandes vítimas da situação são os jovens, a quem não são dadas oportunidades de começar as suas vidas, e os mais idosos, que queriam ter um fim de vida descansado e com qualidade e se vêem expulsos das suas próprias casas».