O Município de Braga vai lançar este ano o programa “Reabilita Braga”. O projeto será orientado para a dinamização do mercado de arrendamento e para a atração de novos residentes ao Centro Histórico, através da requalificação urbana.
A Câmara Municipal de Braga vai lançar este ano o programa “Reabilita-te Braga”, como forma de dinamizar o mercado da reabilitação e abrir a porta a novas ofertas na área do arrendamento. A revelação é feita no Plano de Atividades para 2024 que acaba de ser publicado no portal do Município de Braga na Internet.
«O Prémio Municipal de Reabilitação Urbana, “Reabilita Braga, procura promover e incentivar as intervenções de regeneração urbana e de restauro do património edificado, contribuindo para a prossecução das políticas municipais de divulgação e estímulo da reabilitação urbana», refere o documento, salientando que «entre os objetivos centrais está também «a fixação de novos residentes» no Centro Histórico, a par de «atividades mais qualificadas e associadas à criatividade, às tecnologias e ao conhecimento». Nos propósito centrais do programa está ainda a atração de «visitantes e turistas de mercados mais segmentados» para o coração da cidade», salienta o documento.
«Para isso, o Centro Histórico de Braga procurará oferecer um mercado de arrendamento de habitação mais dinâmico, um tecido económico e empresarial renovado, moderno e mais dinâmico, novos conceitos de oferta comercial e de lazer, espaços públicos e coletivos confortáveis, atrativos e estimulantes, uma oferta cultural diversa e multifacetada, uma identidade reconhecida nos seus diversos ícones (históricos, religiosos, científicos e tecnológicos) e uma cidadania ativa e participante», sublinha o Plano, assumindo que o Programa “Reabilita Braga” pretende ir mais além do que o “Prémio Reabilita”, que foi suspendo pela Câmara Municipal de Braga aquando da pandemia da Covid-19.
O Executivo Municipal liderado por Ricardo Rio assume que a nova dinâmica de reabilitação é potenciada pelo crescimento de 6,5 da população do concelho e de 25 por cento dos residentes no Centro Histórico da cidade, dinâmica que impôs a necessidade de retomar o trabalho que vem de 2013, no sentido de «distinguir as melhores iniciativas de promoção de reabilitação e regeneração urbana de Braga numa perspetiva multidisciplinar, considerando o impacto para a cidade nas suas dimensões social, económica e cultural».
A promoção e salvaguarda do património edificado é um outro imperativo do novo projeto, que vai ainda «distinguir as melhores iniciativas de promoção de reabilitação e regeneração urbana, numa perspetiva multidisciplinar, considerando o impacto para a cidade nas suas dimensões social, económica e cultural».