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Casais entre empresas do Norte que assinam pacto com ordem para garantir progressão dos engenheiros

Casais entre empresas do Norte que assinam pacto com ordem para garantir progressão dos engenheiros
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 11 de janeiro de 2024, às 08:56

A Ordem dos Engenheiros da Região Norte (OERN) assinou na quarta-feira com nove empresas um pacto para garantir a progressão destes profissionais, aumentar as suas condições de trabalho e melhorar as suas remunerações.

 

Em comunicado, a ordem explicou que o Pacto OERN “Qualidade e Valorização do Trabalho dos Engenheiros”, alinhado com a Agenda do Trabalho Digno, visa também motivar a contratação de engenheiros qualificados e adequar as competências dos mesmos às funções desempenhadas e fomentar equilíbrios nas condições e relações de trabalho resultantes de desigualdades de género, idade, raça e ética.

Para cumprir estes objetivos, as empresas signatárias - A400, ACA, BIMMS, Casais, Efacec, GEG, Infraspeak, Mota-Engil, Sopsec – comprometem-se a garantir a execução de atos de engenharias por engenheiros qualificados para o exercício e em conformidade com os níveis de qualificação, proporcionar um ambiente de trabalho saudável e seguro, executar um programa de formação e desenvolvimento dos colaboradores e integrar profissionalmente engenheiros com base num plano de desenvolvimento de competências.

Além disso, as empresas responsabilizam-se para contratar recém-licenciados nas escolas de ensino superior nacionais em condições superiores aos definidos nos programas públicos de apoio, fomentar o regresso de engenheiros que trabalhem no estrangeiro e promover práticas de sustentabilidade responsáveis.

“Com este pacto, a OERN pretende identificar e promover ativamente a designação de melhores condições de trabalho para um adequado e eficiente exercício da profissão pelos engenheiros reconhecido pela sociedade, considerando parâmetros como ambiente de trabalho, remunerações e benefícios, progressão de carreiras, formação, recursos, segurança, flexibilidades e equilíbrios proporcionados entre a vida pessoal e profissional”, sublinhou a ordem.

A Ordem dos Engenheiros vincou que Portugal vive tempos de grande exigência, sendo a engenharia crucial para o desenvolvimento económico, social e sustentável, verificando-se a carência de profissionais altamente qualificados, recursos e matérias-primas e formas de contratação atípicas.