Em comunicado, a ordem explicou que o Pacto OERN “Qualidade e Valorização do Trabalho dos Engenheiros”, alinhado com a Agenda do Trabalho Digno, visa também motivar a contratação de engenheiros qualificados e adequar as competências dos mesmos às funções desempenhadas e fomentar equilíbrios nas condições e relações de trabalho resultantes de desigualdades de género, idade, raça e ética.
Para cumprir estes objetivos, as empresas signatárias - A400, ACA, BIMMS, Casais, Efacec, GEG, Infraspeak, Mota-Engil, Sopsec – comprometem-se a garantir a execução de atos de engenharias por engenheiros qualificados para o exercício e em conformidade com os níveis de qualificação, proporcionar um ambiente de trabalho saudável e seguro, executar um programa de formação e desenvolvimento dos colaboradores e integrar profissionalmente engenheiros com base num plano de desenvolvimento de competências.
Além disso, as empresas responsabilizam-se para contratar recém-licenciados nas escolas de ensino superior nacionais em condições superiores aos definidos nos programas públicos de apoio, fomentar o regresso de engenheiros que trabalhem no estrangeiro e promover práticas de sustentabilidade responsáveis.
“Com este pacto, a OERN pretende identificar e promover ativamente a designação de melhores condições de trabalho para um adequado e eficiente exercício da profissão pelos engenheiros reconhecido pela sociedade, considerando parâmetros como ambiente de trabalho, remunerações e benefícios, progressão de carreiras, formação, recursos, segurança, flexibilidades e equilíbrios proporcionados entre a vida pessoal e profissional”, sublinhou a ordem.
A Ordem dos Engenheiros vincou que Portugal vive tempos de grande exigência, sendo a engenharia crucial para o desenvolvimento económico, social e sustentável, verificando-se a carência de profissionais altamente qualificados, recursos e matérias-primas e formas de contratação atípicas.