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Diário do Minho continuará a "fazer" História da cidade, da região e da Igreja

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Fotografia Diana Carvalho

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 17 de dezembro de 2023, às 10:45

Almoço de Natal da família DM marcado pela confiança no futuro.

A História da Igreja em Braga e a História da nossa cidade e da nossa região continuará a escrever-se todos os dias no Diário do Minho (DM). Esta foi uma das principais mensagens transmitidas pela administração do grupo Diário do Minho, durante o convívio de Natal da empresa, que contou com a presença de administradores e funcionários das várias secções, colaboradores e amigos, que se juntaram para celebrar a quadra nas instalações do Seminário de Nossa Senhora da Conceição.

À margem da eucaristia e do almoço de Natal, o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, advertiu que se colocam «ao Diário do Minho e à comunicação social ao serviço do bem comum e da dignidade da pessoa humana enormes desafios».

Considerando que todos sofrem com as dificuldades e crises que assolam a sociedade, não sendo os meios de comunicação social exceção, D. José deixou claro que a boa articulação entre os diversos meios do grupo, desde o jornal à gráfica, passando pela DMTV e pela revista Minha, tem sido fundamental para dar continuidade ao bom trabalho realizado. «Que seja possível continuar com esperança e com trabalho e que tenhamos a inteligência, a paciência, a criatividade e a inovação necessárias para prosseguirmos este peregrinar ao serviço de um bem maior que é a missão que nos foi dada», afirmou o Arcebispo de Braga, lembrando que «a História é feita todos os dias nos jornais, onde está a acontecer a vida».

O administrador do Diário do Minho, padre Paulo Terroso, partilhou da mesma linha de pensamento, evidenciando o papel social que, ao longo dos tempos, os jornais, e em particular o DM, têm assumido. «A História da Igreja em Braga, da nossa cidade e da nossa região, é feita todos os dias no Diário do Minho», afirmou.

Segundo o administrador do DM «quando se perde um jornal não é só um ataque à democracia, pois todos os poderes precisam de ser vigiados, desde a Igreja ao Estado. Quando se perde um jornal, estamos a perder uma boa parte da nossa história». O padre Paulo Terroso sustentou que a empresa é hoje «uma família bastante alargada», que conta com 87 trabalhadores entre gráfica, fotocomposição, redação do jornal, da DMTV e revista Minha e todos os colaboradores.

Dirigindo-se aos trabalhadores, no final do almoço de Natal, o administrador agradeceu o facto de existir «confiança» na empresa, um valor fundamental enquanto órgão de comunicação, e na relação entre trabalhadores, administração e direção, e que ganha maior importância numa altura em que o mercado da informação atravessa sérias dificuldades.

Abordando o exemplo do semanário Voz da Verdade, do Patriarcado de Lisboa, que vai deixar de ter edição em papel a partir de janeiro de 2024, passando a publicar-se apenas online, o padre Paulo Terroso garantiu que o Diário do Minho continuará a fazer «aquilo que sabe fazer». «Vamos continuar a imprimir o nosso jornal, vai continuar a sair a revista Minha, e vamos ainda consolidar o projeto da DMTV», assegurou, agradecendo o trabalho de todos os trabalhadores.

2024 será ano de consolidação de projetos

À margem da cerimónia, o padre Paulo Terroso voltou a falar de futuro, considerando que «o projeto está consolidado» e portanto os próximos tempos serão vividos «com esperança, com alegria e com otimismo». «Não somos um jornal de expressão nacional, mas sentimos essa responsabilidade pela importância da nossa marca», disse, realçando a estabilidade e a solidez da marca DM.

Para 2024 o administrador do grupo não adianta a possibilidade de criação de novos projetos, mas avança que este será um ano de consolidação de alguns já existentes, em particular da DMTV, endo em vista o alargamento da sua expressão e da sua audiência.

«Uma família de famílias»

No convívio da empresa DM prevaleceu sobretudo o espírito natalício, destacando-se a mensagem de Natal transmitida por D. José Cordeiro aos trabalhadores, reforçando o espírito de equipa que se vive na empresa e a sensação de pertença a uma família. «Ainda bem que nos encontramos com todo este ambiente festivo, juntos, com todo o grupo para que a cada um, às famílias porque somos um corpo, somos uma família de famílias, possamos viver este Natal na paz, na serenidade, na alegria do encontro entre a família e os amigos», afirmou o Arcebispo de Braga, fazendo votos de que possamos continuar a servir com dignidade, com alegria e com rasgos de esperança para o futuro que aí vem».

Também o padre Paulo Terroso deixou uma mensagem para este Natal e para o novo ano que se aproxima, baseada na confiança. «Confiança nas equipas, confiança nas nossas famílias é o que desejo, também inspirado na "Cést la Confiance", a Carta Apostólica do Papa Francisco em homenagem a Santa Teresa de Lisieux, que nos lembra que a confiança é a base para a construção de um projeto como o Diário do Minho e para um projeto familiar», concluiu o administrador.