As oito pessoas retiradas esta quinta-feira de um prédio em Braga por eventual risco de desmoronamento passaram a noite num hotel da cidade, por conta da Proteção Civil, disse à Lusa o vereador do pelouro.
Segundo Altino Bessa, também os cinco comerciantes instalados nas imediações continuam sem poder abrir os seus estabelecimentos, permanecendo igualmente o trânsito cortado no local. “Só quando tivermos todas as garantias de que não há o mínimo de risco é que a normalidade será restabelecida”, acrescentou.
Em causa um edifício na Rua Frei Caetano Brandão, onde esta quinta-feira foram detetadas, por um lojista, fissuras nas paredes e desabamento parcial do teto. Segundo Altino Bessa, na sexta-feira técnicos do departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho irão ao local, para tentar detetar as causas da ocorrência. “Para já, não conseguimos chegar a conclusão nenhuma. O que sabemos é que no edifício contíguo estava a decorrer uma obra, com perfurações a cerca de 18 metros de profundidade”, acrescentou.
Em causa uma obra particular num edifício que funcionou como tribunal e que vai ser transformado em Museu de Arte Contemporânea. Enquanto a situação se mantiver, a entrada na Praça do Município deve ser efetuada pela Rua de Santo António e a saída pelo acesso à Rua Frei Caetano Brandão.