O primeiro-ministro afirmou, hoje, que a introdução do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) vai provocar uma «mudança estrutural na mobilidade da cidade de Braga, na melhoria da qualidade de vida dos bracarenses e na estruturação de todo o território, que é da maior importância para o desenvolvimento económico do conjunto do país».
António Costa falava na sessão de apresentação do sistema de autocarros rápidos em via dedicada, que decorreu no Altice Forum, no âmbito do programa da iniciativa “Governo + Próximo”.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Braga defendeu que o BRT vem responder aos problemas de mobilidade da cidade, configurando-se como «uma solução revolucionária» para tornar o transporte público cada vez atrativo, mais eficiente e mais sustentável.
As duas primeiras linhas vão avançar com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num investimento de cem mihões de euros.
O administrador dos Transportes Urbanos de Braga manifestou a expetativa que a linha amarela do BRT, a primeira a ser construída, esteja a funcionar em finais de 2025. Teotónio dos Santos apontou para 2026 a inauguração da segunda linha, a vermelha.
Este responsável adiantou que a construção vai ser feita de forma faseada, uma vez que «a cidade não comporta duas obras desta dimensão ao mesmo tempo».
Já o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, revelou que o traçado «cobre a área urbana do concelho, num total de nove freguesias, que concentram mais de 50% da população de Braga».