A vereador do PS defendeu ontem na reunião do executivo da Câmara de Braga que os resultados líquidos da AGERE em 2022 podiam servir para a remunicipalização desta empresa municipal. Tendo por base os documentos de prestação de contas das empresas municipais relativo ao exercício de 2022 que os vereadores analisaram, Artur Feio considerou que, no caso da Agere, o argumento que o município não tem capacidade de endividamento para remunicipalizar a AGERE «é falacioso».
«A empresa pode ser paga com os próprios resultados que a empresa cria e gera», sustentou, acrescentando que isso deveria ser realizado sob pena do aumento dos lucros poder fazer com que os acionistas privados não queiram vender a sua parte. «O processo de remunicipalização da AGERE é de facto algo que tem luz ao fundo do túnel, e que pode, e deve ser, concretizado no curto prazo», defendeu.
Com a presença dos administradores das empresas municipais presentes na reunião de câmara, a vereadora da CDU destacou, por sua vez, o agrado por saber que os Transportes Urbanos de Braga vão alargar a sua frota até ao final do ano. Teotónio Santos, o administrador dos TUB revelou na reunião que espera receber até ao final do ano mais 30 viatura novas.
Aos jornalistas, Bárbara Barros lembrou que até agora aquilo que os TUB têm realizado é uma renovação da frota através de programas de fundos comunitários que obrigam ao abate do mesmo número de viaturas recebidas. «Mas, fiquei a saber por parte da administração dos TUB que, de facto, está em curso agora a aquisição de novas viaturas até ao final do ano, o que permitirá aumentar e reforçar algumas linhas e, portanto, melhorar o serviço de transporte público», disse.
Contudo, para a vereadora da CDU, o que fica por fazer são linhas dedicadas aos transportes públicos na cidade. Bárbara Barros destacou ainda a funcinalidade do GNRation, sob a administração do Teatro Circo.
Para a vereadora, este é um equipamento cultural cada vez importante na cidade e que se encontra a albergar outros usos foram deste âmbito. Como exemplos apontou os gabinetes de apoio municipal e, sobretudo a StartUp Braga, «que ocupa uma parte considerável» e que deveria ir para outro local que não o GNRation