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Comemoração do Dia da Criança marcou o primeiro evento em espaço público em quase três meses

Comemoração do Dia da Criança marcou o primeiro evento em espaço público em quase três meses
Fotografia

Publicado em 01 de junho de 2020, às 11:37

O Parque da Ponte assume-se como um espaço de excelência para a realização de eventos ao ar livre.

Foram quase três meses de confinamento que levaram ao cancelamento de múltiplas atividades que estavam programadas, algumas já bastante enraízadas na cultura dos bracarenses. O dia de ontem terá marcado um "ponto de viragem" nesta nova fase de desconfinamento, tendo as comemorações do Dia Mundial da Criança no Parque da Ponte servido de mote para a realização do primeiro espetáculo ar ar livre em Braga após o surgimento da pandemia de Covid-19 que assola o país. A adesão em termos de inscrições foi total, o que demonstra a vontade e necessidade que os cidadãos sentem de retomar as suas vidas conferindo-lhe alguma normalidade e contacto com o exterior. Tal como explicou a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, esta atividade foi pensada tendo em conta o cumprimento de todas as normas preconizadas pela DGS, desde logo através da limitação de participantes (cada sessão contou com 50 pessoas no máximo) que tiveram de se inscrever previamente. Já no local foi exigido o uso de máscara e que fosse mantida a distância social. Os próprios artistas, da Companhia Maladarte, também cumpriram todas as normas em cima do palco, tendo animado os presentes com o espetáculo "Comédia Muda - A Ilusão das Cores", uma história sobre cores, ou falta delas, em formato de comédia muda. «É uma comemoração muito diferente do habitual. Sempre trabalhamos em espaço público para tentar agregar o maior número de pessoas para se contaminarem com aquilo que apresentamos, mas agora com um registo diferente que tem de ser muito controlado e cumprindo todas as normas para que as pessoas se sintam seguras», referiu Lídia Dias, dando nota de que este será, pelo menos até setembro o procedimento habitual. «Temos de pensar em eventos em registos abosolutamente controlados com marcação prévia, quer em espaços abertos como fechados», anteviu esta responsável.
Autor: Rita Cunha