O presidente da Câmara Municipal de Braga foi um dos 21 subscritores do manifesto de autarcas contra a eutanásia.
Em entrevista ao Diário do Minho, publicada hoje no Diário do Minho, Ricardo Rio lamenta que a lei da despenalização da morte medicamente assistida tenha sido colocada como prioridade no debate político numa altura em que o país se confronta com o drama causado pela pandemia de covid-19.
Afirmando que foi com «tristeza» que viu a aprovação da lei, no Parlamento, na passada sexta-feira, o autarca refere que a primeira prioridade do país nas atuais circunstâncias, para lá, do combate à pandemia, «deveria ser um investimento nas respostas em termos de saúde e em termos de apoios sociais».
Do Presidente da República espera que, em primeiro lugar, Marcelo Rebelo de Sousa torne pública a sua posição sobre esta matéria e, depois, verifique se o diploma cumpre todos os requisitos do ponto de vista jurídico-formais, e se lhe suscitar alguma dúvida «não deixe de encaminhá-lo para o Tribunal Constitucional».
Autor: Jorge Oliveira
«Prioridade não é a eutanásia, mas o investimento na saúde e nos apoios sociais»

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Publicado em 02 de fevereiro de 2021, às 08:30