Em entrevista ao Diário do Minho, o presidente da Delegação, Armando Osório, anunciou, por um lado, a renovação ou reconstrução do edifício-sede, até 2020; e por outro, o sonho de ter em Braga uma estrutura para apoiar a demência. Não só para os doentes, mas também para os cuidadores e familiares.
Diário do Minho (DM) – No que diz respeito a projetos, há algum que gostaria de concretizar nos próximos tempos?
Armando Osório (AO) – Para além da sede, o que mais gostaria de criar, o mais depressa possível, era uma estrutura para apoiar a demência. Em maio deste ano fizemos um colóquio sobre a demência no auditório do antigo Hospital de S. Marcos. E apercebemo-nos das fragilidades desta área. Falta uma estrutura de apoio à demência em Braga. Não temos a experiência, não sabemos como tratá-la, mas sabemos de quem sabe. Assim, detetada a enorme carência, falta saber exatamente o que vai ser e como se vai concretizar esse apoio, que é uma necessidade: se vai ser um Centro de Dia, de Noite, internamento ou formação de formadores. O que sabemos é que temos de fazer qualquer coisa nesta matéria.
DM – Falta formação?
AO – As famílias que têm pessoas com demência têm dificuldades em cuidar delas. Sabemos que há pessoas com demência que estariam melhor nas suas casas, desde que bem cuidadas. Mesmo em lares pode não haver cuidadores devidamente formados.
[Entrevista completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Francisco de Assis
Cruz Vermelha de Braga prepara estrutura de apoio à demência e casa nova para 2020

Fotografia
Publicado em 07 de outubro de 2018, às 14:50