Diz-se que na Rua Orfeão de Braga, mal o sol se esconde, os moradores andam às apalpadelas. E o caso não é para menos, já que os candeeiros elétricos ali instalados não cumprem o efeito que lhes foi destinado, isto é, o de iluminar o caminho a quem tem necessidade de andar na rua.
Diz-se também, que por via da escuridão, há já quem não ponha o narizito fora da porta, tal é o receio de cair em alguma armadilha e chegar a casa com o “apaga velas” como o de um boxeur.
Agora, das duas uma: ou as chefias cá do burgo mandam escanhoar a preceito a espécie arbórea que esconde os postes, ou procedem de modo a que as velas dos ditos cujos deem mais claridade que um raio em noite de trovoada. É que a continuar assim, só mesmo aos apalpões. E com isso... boa bai ela!
Autor: Repórter Beta
Quem não vê, apalpa!

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19 novembro 2018