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Ricardo Rio compara ligação de Braga a Guimarães à decisão do novo aeroporto de Lisboa

Ricardo Rio compara ligação de Braga a Guimarães à decisão do novo aeroporto de Lisboa
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Publicado em 10 de fevereiro de 2023, às 11:31

O presidente do Município de Braga diz que nenhum Governo apresentou estudos sobre a ligação entre as duas maiores cidades da região.

Ricardo Rio comparou esta quinta-feira a ligação entre as cidades de Braga e Guimarães ao processo de decisão do novo aeroporto de Lisboa. O autarca, presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado), salientou que a maioria dos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030 não estão calendarizados ou "sequer orçamentados". No entanto, “ao contrário deste [novo aeroporto de Lisboa], ainda não foram apresentados quaisquer projetos, possibilidades ou estudos rigorosos por parte de um qualquer Governo” para a ligação entre as duas maiores cidades da região minhota. No comunicado enviado às redações, a CIM Cávado afirma que tem alertado “as instituições responsáveis pelos Fundos Europeus, em ocasiões anteriores, que o sistema Bus Rapid Transit (BRT) de Braga é um exemplo de um compromisso já assumido pelos sucessivos Governos ao qual deve ser dado prioridade, inclusivamente sobre os novos investimentos agora listados no Plano para todo o território nacional”. O Conselho Intermunicipal entende, também, que “existem algumas medidas que podem ser implementadas de forma imediata, simples e com baixo ou nenhum investimento”, enumerando o aumento da frequência do serviço Alfa-Pendular que faz ligação entre Braga e Lisboa, o prolongamento do Serviço de Comboios Urbanos do Porto até à cidade de Barcelos e paragem na cidade de Barcelos do comboio internacional Celta, que liga o Porto a Vigo pela Linha do Minho. Na reunião, o Conselho aprovou “diversos contributos” para o Plano Ferroviário Nacional, que está em consulta pública até ao final do mês de fevereiro. A CIM Cávado “denuncia” que os investimentos previstos no Plano Ferroviário Nacional para a região do Cávado não estão inscritos no PRR ou no Portugal 2030 (PT 2030).
Autor: Redação