Se a Igreja quer dar protagonismo aos jovens, estes parecem estar na disposição de o aceitar e ajudar a revitalizar a Igreja Arquidiocesana de Braga. Pelo menos é o que se pode constatar não só nas ações mas também nas palavras dos jovens que ontem estiveram no acolhimento dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que chegaram à Arquidiocese de Braga, a partir de Viana.
Os responsáveis da Igreja de Braga, que ontem estiveram em peso na paróquia de S. Paio de Antas ficaram encantados e entusiasmados com o envolvimento dos jovens nas atividades. Tanto D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga; como o Bispo Auxiliar, D. Nuno Almeida, acreditam que a peregrinação dos símbolos pela Arquidiocese de Braga pode e deve representar um ponto de viragem no rejuvenescimento da Igreja. Em declarações ao Diário do Minho, os jovens assumiram vontade de ser agentes de mudança.
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Paulo Gabriel Souto[/caption]
Celina Figueiredo, do arciprestado da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, mostrou-se muito satisfeita pela oportunidade de voltar a tocar nos símbolos, agora em Portugal. «Felizmente não é a primeira vez que vivo uma JMJ. É uma alegria tremenda vir cá receber os símbolos. Sim, estou convencida que este pode ser um momento de viragem no rejuvenescimento da Igreja. Quero ajudar nessa mudança», disponibilizou-se, em declarações ao Diário do Minho.
Por seu turno, Helena Afonso, da paróquia de S. Romão do Neiva achou «muito positivo» a vinda dos símbolos e da JMJ para Portugal. «A Igreja está num momento de mudança e quer que os jovens sejam protagonistas. Acho que eles estão em condições e na disposição de ajudar nesse processo de mudança. Acho que a peregrinação dos símbolos está a levar mais gente à igreja. Vejo muito mais gente jovem a participar. Para nós jovens cristãos é uma maravilha», confessou.
Jovens de Cabeceiras
Do Arciprestado de Cabeceiras de Basto estiveram, entre outros, Mário Vilas, Inês e Marlene Ribeiro, todos do grupo de jovens de Arco do Baúlhe.
Mário Vilas garante que a peregrinação dos símbolos e a Jornada dizem muito aos jovens. «Queremos acompanhar os grandes momentos. O futuro da Igreja está nas nossas mãos e acreditamos que este momento vai ajudar a rejuvenescer a Igreja de Braga e em Portugal».
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A colega Inês classificou o momento de «muito bonito e muito importante para a Igreja e para os jovens. É uma forma de mostrarmos união entre nós e toda a Igreja».
O Diário do Minho ouviu ainda o presidente da Câmara Municipal de Esposende, que se mostrou «muito feliz» por acolher os símbolos da JMJ. E criticou aqueles que querem desviar atenções, criando polémicas à volta do evento. «Querem quantificar tudo à volta do dinheiro, esquecendo os valores».
Os símbolos da JMJ vão esta segunda-feira a uma escola de Esposende.
Autor: Francisco de Assis