“A estrelinha de quem trabalha”, diz Artur Jorge
Treinador do SC Braga adiantou que a equipa não controlou bem a reação do Paços ao primeiro golo.
Apesar das muitas dificuldades encontradas pela sua equipa, Artur Jorge reconheceu que o triunfo foi justo e que a estrelinha que o Braga parece ter… é de quem trabalha para isso.
«Esperávamos ter um jogo difícil devido à motivação do adversário. Todos querem parar este SC Braga e preparámos este jogo a pensar dessa forma. A dificuldade confirmou-se, no último momento do jogo acabámos por ganhar, creio que de forma justa, porque procurámos sempre a baliza contrária. A primeira parte não foi totalmente do nosso agrado, talvez até à meia-hora, mas a partir daí corrigimos, tivemos mais caudal ofensivo e oportunidades», disse no final do encontro.
De resto, salientou, «não controlámos muito bem a reação do Paços mas, depois, tivemos coragem e ambição para ir ganhar este jogo».
Artur Jorge falou, ainda, do recorde que a sua equipa bateu no jogo de ontem.
«Isto é estrelinha de quem trabalha, não mais do que isso. Estamos satisfeitos, mais um adversário superado e carimbamos a melhor primeira volta da história. Este está feito e vamos já pensar no próximo», disse.
Já quanto à ausência de Ricardo Horta, salientou: «não esteve em campo, esteve no balneário. No penúltimo treino sentiu um desconforto e, como tenho um plantel rico e que me dá garantias, não quisemos arriscar».
César Peixoto: «é injusto»
Pelo Paços de Ferreira, César Peixoto falou em injustiça no resultado.
«Foi um grande jogo da minha equipa, o resultado é injusto. O SC Braga, claro, superior pela qualidade dos seus jogadores, mas mostrámos que vamos lutar até ao fim. O jogo já deveria ter terminado quando foi o segundo golo do SC Braga», afirmou.
«Não é porque perdemos que penso que estamos mais longe do objetivo. Precisamos de pontos mas mostrámos que a equipa está crente e vai lutar até ao fim para conseguir os seus objetivos», concluiu.
Paulo Oliveira… «uma massa adepta fantástica».
O central Paulo Oliveira salientou o apoio que os cerca de 15.00 adeptos do Braga deram á equipa.
«Tivemos aqui uma massa fantástica a empurrar-nos principalmente quando precisávamos. A verdade é que não entramos muito bem no jogo, valeu pelos últimos 15 minutos, depois conseguimos fazer o golo, podíamos fazer dois ou três. O Paços também podia marcar tivemos boa defesa do Matheus. Sabíamos que iam estar motivados porque não tinham perdido nos dois últimos jogos.
Acima de tudo fica o sentimento nosso de muita força e muito querer. Não é por acaso que conseguimos ganhar no final do jogo».