70 corajosos foram mergulhar ao Cávado na vila de Prado
Cancelado que foi o Mergulho numa fase inicial, o ‘Mousinho’ foi praticamente obrigado a transformar o cancelamento num adiamento.
70 pessoas mergulharam na manhã deste domingo no rio Cávado, na praia da vila de Prado. O Mergulho no Cávado, tradição desde 2015 e impulsionado por António Silva, tinha sido adiado desde o início do ano.
António Silva, dinamizador do evento, afirmou ao Diário do Minho que “a água estava maravilhosa, toda a gente gostou”. A temperatura era de 10,5 graus Celsius, apenas meio grau mais quente que a temperatura ambiente em Prado às 11h20.
António Silva
“Com um dia de sol maravilhoso”, não só 70 pessoas aventuraram-se nas águas do Cávado, como algumas centenas se juntaram na praia para ver os familiares, amigos e conhecidos a ‘refrescarem-se’. “Encher a praia no inverno como se fosse um dia de verão é espetacular”, disse António.
O Mergulho no Cávado surgiu em 2015, após terem sido detetadas salmonelas na praia da vila de Prado, explica António Silva, conhecido por ‘Mousinho’. “Eu continuei a ir ao rio sempre. (…) Na altura do Natal, em dezembro, lembrei-me e disse «Vamos dar um mergulho amanhã!». Demos um mergulho no primeiro domingo do ano, e ficou”.
Este ano, a tradição apenas não se cumpriu no primeiro domingo do ano porque esse foi o dia 1 de janeiro, quando a chuva e vento fortes assolaram a região – o que fazia do mergulho uma atividade perigosa.
Cancelado que foi o Mergulho numa fase inicial, o ‘Mousinho’ foi praticamente obrigado a transformar o cancelamento num adiamento: “havia muita gente a pedir”.
António Silva
A brincadeira, que “chega a todo o lado” e “tem estado muito forte”, é importante não por ser o primeiro mergulho do ano, mas porque mostra a praia da vila de Prado, diz António Silva. “Toda a gente pode ir lá antes do primeiro domingo do ano. A ideia é mostrar aquela praia maravilhosa, fantástica, uma piscina gigante espetacular. Para quem gostar é muito bom”.
No final, os participantes brindaram com vinho do Porto e receberam como lembranças um isqueiro e uma caneta, “só para relembrar o momento”.
António Silva