Inspirador para centenas de crianças e jovens, que há anos apoiava através de atividades desportivas e sociais, João Semedo Tavares ficou conhecido por assumir a sua passagem pela prisão e disso ter feito uma lição de vida, que procurou transmitir. Nos últimos anos concretizou o projeto de apoiar as crianças e os jovens de bairros desfavorecidos, nomeadamente na Amadora, através da educação e do desporto e com a criação da Academia do Johnson. Também realizou várias palestras, através das quais contou o seu percurso, revelando aos mais jovens que o crime não compensa e que o futuro passa pela educação e pelo desporto, como o futsal, modalidade de que era jogador e treinador.
[embed]https://www.facebook.com/academiadojohnson/posts/pfbid01SPrfipwtkFLybkQM3iD1c5yU5mUmFHsMsjnTcptL4vVcuJSTsDgqS5jz95FPTEUl[/embed]O seu lema “Somos Aquilo que Fazemos!” foi multiplicado nos últimos anos em vários espaços sociais, com o propósito de demonstrar que as ações de cada um constroem aquilo em que cada um se torna. O objetivo da Academia do Johnson, conforme é apresentado no seu site, é «melhorar a vida dos jovens e dar-lhes as ferramentas de que precisam para se tornarem adultos felizes e com sucesso». A associação foi este mês distinguida com uma menção honrosa do Prémio Manuel António da Mota.
João Semedo, que se empenhou em fazer a «diferença na vida destes jovens», morreu às 6h00 em casa, rodeado da família. Desde que a notícia da morte de Johnson, como era conhecido, foi conhecida, têm-se multiplicado as mensagens de pesar nas redes sociais, nas quais o seu papel e amizade são recordados por muitos.
Autor: Redação/Lusa