Os Mundiais de maratonas terminaram hoje em Ponte de Lima com o ouro dos canoístas portugueses Fernando Pimenta e José Ramalho em K2, com o sétimo pódio luso a garantir o terceiro lugar de Portugal no medalheiro.
Na primeira vez em que competiram juntos em K2 – só tinham treinado na seletiva nacional –, a experiente dupla teve um desempenho exemplar, resistindo a todos os ataques e liderando no final de cada portagem, para atacar, definitivamente, na última rondagem, impulsionada rumo à meta por incessantes gritos de “Portugal, Portugal, Portugal”.
Os 29.800 metros no Rio Lima foram cumpridos por Pimenta e Ramalho em 1:58.04,39 horas, diante dos espanhóis Miguel Llorens e Alberto Plaza, segundos a 6,01 segundos, e dos irmãos noruegueses Eivid e Amund Vold, terceiros a 11,04.
Na quinta-feira, Fernando Pimenta tinha sido ouro na short race, sucedendo a José Ramalho, campeão em 2021, que este sábado tinha sido, pela terceira vez, vice-campeão de K1 na prova longa.
Com a multidão em êxtase, após cruzar a linha de meta, Fernando e Ramalho mergulharam para água, pouco antes de se lhes juntar um ‘mergulhador’ improvisado, para lhes entregar a bandeira de Portugal.
Miguel Rodrigues e Alfredo Faria terminaram em nono, a 2.37 minutos.
Horas antes, Maria Gomes e Andreia Azevedo foram 11.ª em K2, enquanto Maria Gomes e Ana Silva foram 16.º, respetivamente a 7.13 e 12.25 minutos das vencedoras, as espanholas Tania Fernández e Tania Álvarez, que se impuseram em 1:58.09 horas.
Portugal terminou o medalheiro no terceiro lugar, com três ouros, uma prata e três bronzes.
Fernando Pimenta conquistou o ouro em K2 com José Ramalho e na short race, o mesmo metal conseguido pela júnior Beatriz Fernandes em C1 na distância longa, que também foi bronze na short race, aberta a todos os escalões etários.
José Ramalho, em K1, assegurou a única prata da seleção lusa que celebrou ainda o bronze dos juniores Ana Pereira e Joel Miranda, ambos em C1.
Os Mundiais de maratonas juntam em Ponte de Lima 890 canoístas, oriundos de 36 países.
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Autor: Pedro Vieira da Silva / Lusa