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Covid-19. Portugal com 18 315 casos e 37 mortes na última semana

Covid-19. Portugal com 18 315 casos e 37 mortes na última semana
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Publicado em 24 de setembro de 2022, às 15:04

Em relação à semana anterior, registaram-se mais 2 049 casos de infeção.

Portugal registou, na semana de 13 a 19 de setembro, 18 315 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 37 mortes associadas à Covid-19 e uma redução dos internamentos, indica a Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo o boletim epidemiológico semanal da autoridade de saúde, em relação à semana anterior, registaram-se mais 2 049 casos de infeção, verificando-se ainda o mesmo número de mortes na comparação entre os dois períodos.

O boletim da DGS indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 422 pessoas, menos 24 do que no mesmo dia da semana anterior, com 27 doentes em unidades de cuidados intensivos, número que não sofreu alterações. Já a incidência a sete dias estava, na segunda-feira, nos 178 casos por 100 mil habitantes, tendo registado um aumento de 13% em relação à semana anterior, e o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus passou dos 0,98 para os 1,02.

Segundo o relatório, a faixa etária entre os 50 e os 59 anos foi a que apresentou maior número de casos a sete dias (2 936), seguindo-se a das pessoas entre os 60 e os 69 anos (2 829), enquanto os jovens entre os 10 e 19 anos foram o grupo com menos infeções (874) nesta semana. Dos internamentos totais, 163 foram de idosos com mais de 80 anos, seguindo-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (114) e dos 60 aos 69 anos (61). A DGS contabilizou ainda nove internamentos no grupo etário das crianças até aos nove anos, cinco dos 10 aos 19 anos, seis dos 20 aos 29 anos, 15 dos 30 aos 39 anos, 17 dos 40 aos 49 anos e 23 dos 50 aos 59 anos. O boletim refere também que, nestes sete dias, morreram 26 idosos com mais de 80 anos, sete pessoas entre os 70 e 79 anos, duas entre os 60 e 69 anos e duas entre os 50 e 59 anos.

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo registou 6 048 casos entre 13 e 19 de setembro, mais 870 do que no período anterior, e oito óbitos, menos dez. A região Norte totalizou 6 031 casos de infeção (mais 620) e 16 mortes (mais 12) e o Centro contabilizou 3 437 casos (mais 81) e oito mortes (menos quatro). No Algarve verificaram-se 1 115 infeções pelo SARS-CoV-2 (mais 465) e duas mortes (menos uma) e no Alentejo foram registados 653 casos positivos (menos 19) e dois óbitos (mais dois). Quanto às regiões autónomas, os Açores tiveram 299 novos contágios nos últimos sete dias (menos 130) e nenhuma morte pela segunda semana consecutiva, enquanto a Madeira registou 732 casos nesse período (mais 162) e um óbito (mais um), de acordo com os dados da DGS.

Relativamente à vacinação sazonal contra a Covid-19 e a gripe, o boletim refere que 19% dos idosos com mais de 80 anos já receberam as duas vacinas, valor que baixa para os 3% no grupo entre os 65 e 79 anos.

 

INSA avança que casos de Covid-19 podem aumentar, enquanto óbitos e internamentos estão estabilizados

Relativamente a este relatório, o Instituto Ricardo Jorge (INSA) adianta que o número de casos de infeção pelo SARS-CoV-2 regista uma «possível inversão de tendência» para crescente, mas que a mortalidade por Covid-19 e a ocupação hospitalar mantêm-se estabilizadas. Quanto ao índice de transmissibilidade (Rt) do vírus, que apresentou um valor superior a 1 a nível nacional, assim como no Norte, em Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo, no Algarve, nos Açores e na Madeira, o Instituto revela que o valor «indica uma tendência crescente de novos casos nestas regiões». Apesar do aumento da incidência, o relatório avança que se regista uma estabilização da ocupação hospitalar por casos de Covid-19, com um total de 422 internados na última segunda-feira.

O INSA adianta ainda que a linhagem BA.5 da variante Ómicron continua a ser «claramente dominante em Portugal», sendo responsável por 95% das infeções registadas no país. «Entre as diversas sublinhagens em circulação em Portugal, destacam-se as BA.4.6 e BF.7, as quais apresentam mutações adicionais de interesse, com uma frequência relativa tendencialmente crescente em Portugal e uma considerável circulação em alguns países», adianta o documento.

Perante estes indicadores, a DGS e o INSA recomendam que seja mantida a vigilância da situação epidemiológica da Covid-19, a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população.


Autor: Redação/Lusa