Encontros no Museu D. Diogo de Sousa desafiam à descoberta das origens da Bracara Augusta
Setembro propõe atividades práticas no Museu de Arqueologia, em Braga
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, assinala o mês de setembro com uma panóplia de atividades que convidam a uma visita a este espaço único de preservação e divulgação do património arqueológico local e regional. Além de “encontros” semanais que desafiam a encontrar “in loco” as nossas origens romanas, a proposta passa também por revelar o museu enquanto espaço divertido para as famílias com crianças , através da iniciativa “Sábados no Museu – Atividades para Famílias”.
Todas semanas o Serviço Educativo propõe um “Encontro no Museu” com um técnico, proporcionando um momento de observação e reflexão em torno da identidade e de Braga e da região, abrindo oportunidade para descobrir os segredos de Bracara Augusta.
Logo no dia 9 de setembro, às 09h00, a proposta é conhecer “O mundo dos mortos”, numa conversa com André Fernandes que abordará os rituais funerários e as necrópoles de Bracara Augusta. O acesso é grátis, mediante inscrição prévia até às 12h da quarta -feira anterior.
O segundo encontro está marcado para o dia 16 de setembro, às 15h00, com o arqueólogo Arnaldo Teixeira. Neste evento serão dadas a conhecer as metodologias e técnicas utilizadas na arqueologia, sempre acompanhados de objetos arqueológicos e de memórias fotográficas das descobertas arqueológicas da cidade de Braga.
A grande evolução e democratização da Arqueologia, enquanto ciência nas últimas décadas, contrasta com alguns mitos e fábulas que ainda persistem, e que tornam esta descoberta ainda mais interessante.
Marcado para o dia 23 de setembro está um terceiro encontro que desafia a conhecer algumas receitas e artefactos arqueológicos da cozinha romana.
Desta feita, Perpétua Pereira convida-o para uma conversa em torno dos artefactos arqueológicos relacionados com a cozinha romana, em exposição no museu.
«Que peças usavam os romanos para confecionar os seus alimentos e leva-los à mesa? Que tipo de objetos usavam para os armazenar?». Este encontro permitirá dar resposta a estas questões enquanto são reveladas algumas das receitas da época.
O último encontro decorre a 30 de setembro, igualmente às 15h00, e neste caso aborda o interessante tema “As pedras falam: os vírus da antiguidade”, com o técnico João Alves, que revelará os vírus da antiguidade.
Já aos fins de semana, os “Sábados no Museu- Atividades para Famílias” permitem aos mais novos observar, descobrir, imaginar e criar, explorando temas através de atividades que percorrem as coleções do museu.
No sábado 11 de setembro, às 10h30, a Carina Rodrigues conta a história “O dia em que escavei o meu tesouro” de Raffaello Bergonse.
“Múmias? Arcas escondidas? Esqueletos de mamutes e armaduras ferrugentas? Um dia, a menina da história resolveu escavar e procurar um tesouro. Venham comigo para verem o que ela encontrou…”
Podem assistir crianças dos seis aos dez anos, acompanhadas por um adulto, tendo a participação o custo de dois euros por um grupo de um adulto e uma criança.