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GNR deteve suspeito de furto, desmantelamento e recetação de carros em Famalicão

GNR deteve suspeito de furto, desmantelamento e recetação de carros em Famalicão
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Publicado em 18 de maio de 2021, às 18:15

A investigação decorria há um mês.

A GNR deteve um homem de 36 anos por furto, desmantelamento e recetação de veículos no concelho de Vila Nova de Famalicão, anunciou hoje aquela força. Em comunicado, a GNR refere que a investigação decorria há cerca de um mês, tendo sido apurado que o “modus operandi” dos furtos consistia na utilização de um ‘software’ instalado nos computadores portáteis, com conexão a um aparelho de diagnóstico. A GNR explica que este sistema, ligado à central eletrónica de uma viatura, permite a leitura e transmissão de diversos tipos de dados, possibilitando que a codificação de uma nova chave usada para furtar as viaturas. “Após o furto, os veículos eram escondidos em casas particulares, onde eram desmantelados, sendo as peças posteriormente vendidas em plataformas ‘online’”, acrescenta. Algumas peças eram utilizadas para a reparação de veículos adquiridos como salvados. Estas viaturas, depois de recuperadas, eram sujeitas a inspeção extraordinária e colocadas à venda em stands de automóveis ou em plataformas na Internet. A GNR deu cumprimento a seis mandados de busca, três domiciliárias, uma em estabelecimento e duas em oficinas, tendo o suspeito sido detido em flagrante por furto, desmantelamento e recetação de veículos. No decorrer da ação, a GNR apreendeu três viaturas furtadas em Viana do Castelo e na Maia, três veículos salvados que iam ser reparados com as peças das viaturas furtadas e duas viaturas utilizadas pelos suspeitos para transporte das peças desmanteladas, no valor estimado de 93 mil euros. Foram ainda apreendidos componentes e peças provenientes do desmantelamento de viaturas alegadamente furtadas, três matrículas furtadas, um aparelho de codificação de chaves e 1.750 euros. No seguimento da ação, foram constituídos arguidos dois homens de 44 e 56 anos e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Autor: Redação/Lusa