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Ministra da Coesão Territorial garante Bus Rapid Transit para Braga no Portugal 2030

Ministra da Coesão Territorial garante Bus Rapid Transit para Braga no Portugal 2030
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Publicado em 18 de março de 2021, às 15:40

Presidente da Câmara Municipal de Braga insiste em inclusão de projeto no PRR

A garantia foi dada num debate entre a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o edil de Braga, Ricardo Rio. O projeto do BRT (Bus Rapid Transit) está já sinalizado como prioritário no próximo Quadro Comunitário PT 2030. No entanto falta ainda que este projeto possa «arrancar num período temporal mais imediato, devendo constar desde já nas linhas de investimento previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)», afirma o autarca bracarense. Ricardo Rio dirigiu inclusive uma missiva ao primeiro Ministro, António Costa, defendendo a integração do projeto BRT não no quadro Comunitário PT 2030, mas no contexto dos projetos abrangidos pelo PRR, sendo este no entendimento do autarca de Braga o quadro financeiro mais adequado à implementação do BRT para Braga. «Importa reforçar a ideia do impacto transformador deste projeto ao nível da promoção de uma mobilidade urbana mais sustentável num dos centros urbanos mais dinâmicos do País, com capacidade de produzir efeitos muito relevantes na concretização das metas de descarbonização que o nosso País e a União Europeia perseguem, fortemente intrincadas nas orientações do PRR. Como antes referido, a inclusão do BRT de Braga no PRR, é, em si mesmo, um ato de promoção de um maior equilíbrio territorial no nosso País, desígnio que julgo ser também uma prioridade do Executivo a que preside», lê-se na carta de Ricardo Rio. Recorde-se que o BRT é um projeto cuja conclusão, mormente no que se pode designar como a 1ª fase da rede a implantar, tem todas as condições para ficar concluído num horizonte temporal de 3 anos, muito antes do prazo limite estabelecido para a concretização dos projetos do PRR. A implementação do BRT tem um custo estimado de 150 milhões de euros, que incluem os estudos e fiscalização, as obras de inserção urbana, veículos, sistemas de bilhética e centro de controlo. «Trata-se de um projeto que elevará a cidade de Braga para um patamar superior de sustentabilidade e qualidade de vida. Este será um projeto essencial para o esforço coletivo de alcançar as metas europeias para a neutralidade carbónica», aponta o comunicado enviado a este jornal. Ricardo Rio assume claramente que este deve ser «um dos projetos essenciais a implementar no contexto da mobilidade sustentável no País, pois dele dependem um conjunto de investimentos estruturantes e destes a vitalidade económica e social de diferentes territórios». Ana Abrunhosa, assumiu a pertinência de um olhar equitativo para o território nacional, defendendo que deverão ser encontradas ferramentas para a implementação do PRR no território e que isso não se pode fazer sem os autarcas e sem as autarquias.
Autor: Redação / NC