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DGS recomenda Natal só com agregado familiar com quem se habita

DGS recomenda Natal só com agregado familiar com quem se habita
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Publicado em 15 de dezembro de 2020, às 18:20

O subdiretor-geral da DGS pediu que todas as regras sejam cumpridas, para que a evolução positiva da pandemia "não se possa transformar, daqui a um mês, numa curva novamente ascendente, que irá ter repercussões no esforço dos cuidados de saúde" e na morta

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou hoje que as reuniões familiares sejam reduzidas durante as celebrações do Natal e que se limitem, preferencialmente, ao agregado, diminuindo o risco de contágio pelo novo coronavírus.

Durante a conferência de imprensa de atualização dos números da pandemia de covid-19, o subdiretor-geral da DGS, Rui Portugal, aproveitou para deixar uma mensagem aos portugueses com recomendações para o Natal.

"Preferencialmente, devemos limitar todas as celebrações e os contactos nesta quadra festiva ao agregado familiar com quem se habita", disse Rui Portugal.

Reconhecendo que as celebrações terão de ser contrárias ao habitual nesta quadra, o subdiretor-geral acrescentou que o contacto com os restantes membros da família deve ser reduzido e diferente.

E exemplificou: "Por meios digitais, computador ou telemóvel, por visitas rápidas no quintal de uns e de outros, no patamar das escadas do prédio, com uma troca simbólica de uma compota que um fez".

Limitar os encontros ao agregado familiar é, no entanto, apenas uma recomendação da DGS e, por isso, Rui Portugal deixou também conselhos para minimizar o risco de contágio nas reuniões com outros membros da família.

Nestes casos, não só o número de contactos deve ser reduzido, como o tempo em que a família está reunida deve ser mais limitado do que o habitual. Por outro lado, o distanciamento deve ser assegurado em todas as ocasiões e, sempre que possível, as famílias devem privilegiar os espaços exteriores.

Para estes encontros, Rui Portugal lembrou ainda que não deve haver partilhas de objetos e pediu "uma utilização moderada e racional de tudo o que possam ser substâncias que possam trazer maiores afetividades".

Questionado sobre eventuais limitações a visitas nos lares de idosos durante as festividades, o subdiretor-geral explicou que não estão previstas quaisquer regras além daquelas que se encontram em vigor, mas pediu cuidado nas visitas aos lares.

“Teremos maior apetência para fazer visitas nessas instituições, mas será aconselhável que as visitas sejam feitas com toda a segurança. Não significa que tenhamos de estar afastados, podemos estar próximos usando alguma criatividade”, referiu.


Autor: Redação/Lusa