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Braga lança campanha para eliminar pontas de cigarro deitadas ao chão

Braga lança campanha para eliminar pontas de cigarro deitadas ao chão
Fotografia

Publicado em 01 de outubro de 2020, às 19:56

A campanha foi apresentada hoje.

Eliminar - ou pelo menos reduzir - o número de pontas de cigarro que diariamente são deitadas ao chão é o objetivo de uma campanha de sensibilização lançada hoje pelo município de Braga, em parceria com a Associação Comercial de Braga (ACB), que, desta forma, pretende sensibilizar para as consequências que este tipo de poluição tem. "Braga sem beatas" é o mote desta ação que consiste na colocação de painéis nas ruas mais centrais da cidade lembrando que "o que não vai para o lixo acaba no rio ou no mar", assim como de um 'outdoor' na Estrada Nacional que liga Braga a Barcelos, junto ao Parque de Campismo. Serão ainda distribuídos folhetos. A imagem, trabalhada pela ACB, mostra a ligação entre um cigarro e um peixe, numa tentativa de passar uma mensagem forte a todos os que a visualizem. Na apresentação da campanha, o vereador do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Braga explicou que esta se deve à entrada em vigor, em setembro, da designada "lei das beatas" e que pressupõe o pagamento de coimas de 25 a 250 euros para quem deitar pontas de cigarro ao chão. Para além disso, os estabelecimentos comerciais da área da restauração e bebidas têm de disponibilizar um cinzeiro e limpar a área envolvente num raio de cinco metros. Para Altino Bessa, urge que cada um tome consciência do seu papel ativo nesta missão que prejudica todos: fumadores e não fumadores. «Há estimativas que apontam que cerca de sete mil beatas são deitadas ao chão por minuto em Portugal - 35 por cento do total -, o que resulta em cerca de 3,7 mil milhões de beatas num ano. Se soubermos que uma beata contamina dois litros de água com mais de 4.700 produtos tóxicos, isso resulta num impacto muito negativo nas linhas de água, nos rios e no mar, o que acaba por afetar a biodiversidade e, ao mesmo tempo, entra na nossa cadeia alimentar porque depois vamos consumir peixe», explicou. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Rita Cunha