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Sobe para 21 número de infetados no Lar da Cruz Vermelha em Valença

Sobe para 21 número de infetados no Lar da Cruz Vermelha em Valença
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Publicado em 21 de setembro de 2020, às 22:07

Covid-19.

O presidente da Câmara de Valença disse que o número de infetados por covid-19 no Lar da Cruz Vermelha subiu de 15 para 21, após terem sido hoje conhecidos os resultados dos testes feitos a utentes e funcionários. Ao final da tarde de hoje, contactada pela Lusa, fonte da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM)afirmou que a instituição registava 15 casos de infeção pelo novo coronavírus. Já ao início da noite, o autarca Manuel Lopes referiu que "o número subiu para os 21, 16 utentes e cinco funcionários, depois de terem sido conhecidos os resultados dos testes realizados a todos os idosos e trabalhadores da instituição". "Os idosos já estão isolados. As instalações do lar foram desinfetadas no domingo. Nenhum dos infetados está hospitalizado", esclareceu o autarca social-democrata. A Lusa contactou a instituição sediada no distrito de Viana do Castelo, mas até ao momento sem sucesso. Segundo os dados que constam da Carta Social, disponível na página oficial do Gabinete de Estratégia e Planeamento da Segurança Social na internet, o Lar da Cruz Vermelha de Valença tem capacidade para acolher 75 idosos. De acordo com o aviso publicado na página oficial da instituição no Facebook, hoje consultada pela Lusa, as visitas ao lar foram suspensas no passado dia 07. "Devido à pandemia [de] covid-19, como medida de prevenção, as visitas estão canceladas a partir de segunda-feira (07/09/2020) até nova decisão", lê-se na publicação. Segundo dados divulgados na sexta-feira pela ULSAM, o concelho de Valença tinha, àquela data, 41 casos ativos. A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas, contando com 2.500 profissionais, entre os quais 501 médicos e 892 enfermeiros.  
Autor: Lusa