twitter

Coronavírus 19, Educação para a OCDE até 2030, Responsabilidade

Numa altura em que a pandemia do coronavírus ainda está longe de estar vencida e todos os cuidados são poucos – nomeadamente sendo importante uma unidade nacional sem perda de hetero-fiscalização como são p.e. os debates quinzenais na Assembleia da República que deverão voltar rapidamente para bem da Democracia e do Estado de Direito –, será importante recordarmos quais os objectivos fundamentais que a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico pretende alcançar na Educação a nível mundial. 2 notas: 1ª António Costa, e a oposição, têm feito um trabalho muito positivo, sem prejuízo de poderem fazer muito melhor, como no caso p.e. do Novo Banco e no aumento da celeridade da Justiça Portuguesa, um dos principais cancros de Portugal ou na eficácia dos fundos europeus; 2º Quando se fala na Pandemia de 1918, no pós-1ª Guerra Mundial, jamais se poderá esquecer que – como referimos em premonição no nosso artigo de 26/7/2019, Extinction Rebellion & Insustentável População Mundial? –, a população mundial era menos de 2.000 milhões de pessoas e agora é mais de 7.000 milhões. Ora, são dois cenários muito diferentes, sendo que, como é lógico, não só os contágios agora vão ser muito maiores, como mais difícil de controlar se tornará, em especial se não existir vacina. E não esquecendo que as vacinas podem também trazer efeitos secundários e elas próprias vítimas, uma vez que só o tempo dará a resposta da sua concreta eficácia! Imaginem agora que se calcula que a população mundial será em 2070 de mais de 10.000 milhões. Mais os, cada vez mais, animais domésticos. O resultado será matemático: mais vírus a circular, mais luta pelos recursos naturais e por comida, mais guerras, é inevitável. Não esquecendo que vários cientistas afirmam com convicção que o próprio coronavírus 19 fará diminuir a população mundial nos próximos anos. Serão então estes vírus um processo natural de controlo da população mundial? Não desfazendo também a hipótese não-natural colocada pela cientista chinesa que fugiu para os EUA, Li Meng-Yan, que refere: “vírus foi criado em laboratório militar pelo exército do partido comunista chinês” (The Sun, 2/8). O que é certo é que mesmo que o não tenha sido (não sabemos), temos outro cientista chinês, Yuen Kwok-yung, a referir que “China ‘encobriu’ casos de coronavírus em Wuhan”, BBC, 28/7! Neste cenário mundial, voltar às aulas em todos os graus de ensino somente terá sentido se for eficaz na prevenção. De contrário, voltaremos a um confinamento apertado em breve. O que provocará ainda mais falências e desemprego. A OCDE almeja as competências em acção, reflexão e antecipação: conhecimento, valores, habilitações, atitudes. Refere a criação de valores, a reconciliação de tensões e dilemas, o assumir das responsabilidades. Este compasso da aprendizagem visa o bem-estar das comunidades e do planeta. I.e., é ecologista e ambiental. Logo, tudo isto só tem sentido se for em prol da saúde pública. Dizemos então que um meio-ambiente saudável, respeitador da História e Património, é prioritário, mas só será eficaz se for radicalmente anti-corrupção. Já que a corrupção é outro dos carcinomas que mais gera a putrefação da Justiça económica, social, política, cultural e mental. Assim, uma Universidade transparente, sem corrupção de qualquer espécie – incluindo falsos cristãos ou falsos pedreiros-livres que nas suas pseudo-obras definham, qual besta diabólica ou anti-harmonia do arquitecto supremo –, é o único caminho, sulco ou devir que respeita a Constituição e os Tratados da União Europeia. Bem, como, sobretudo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Neste Universo todos, de todas as etnias, têm lugar: crianças, adultos, e idosos, os quais não podem ser abandonados à sua sorte, por vezes pelos próprios familiares e filhos num Karma que, tarde ou cedo, os apanhará. Sem mais investimento na Educação Democrática e de Direito, não há futuro.


Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
DM

DM

7 agosto 2020