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Estátua de Santa Inês, Bomba de Nagasaki, Worthy, Jabbar e Magic

A Estátua de Santa Inês foi encontrada inteira, só perdendo a mão direita, nas ruínas totais da Catedral Católica Romana de Nagasaki, Japão, 1945, aquando da explosão da bomba atómica. A carbonização e manchas são o resultado do intenso calor e radiação. Está na ONU, Nova Iorque. Numa altura em que os bárbaros e parolos culturais destroem obras de arte ou escondem obras-primas da 7ª Arte, como o filme “E Tudo o Vento Levou” - esquecendo-se que até podiam fazer com as mesmas um "Museu Contra o Racismo e Desumanidade", pois são Documentos Históricos com valor independente! -, porventura quererão deitar abaixo também Esparta, Atenas e Roma, Florença, Veneza, Moscovo e São Petersburgo, Varsóvia, Viena, Budapeste, Praga, Istambul e a Cidade Proibida em Pequim ou o Palácio de Verão do Imperador e a Muralha da China, o Tibete, Nova Deli, Tóquio, Mianmar, Banguekoc, Paris, Jakarta, Díli, Riade, Teerão, Londres, Berlim e Munique, Barcelona, Madrid e Coimbra, Guimarães, Braga, Porto e Lisboa, Porto Santo e Ponta Delgada, Sidney, Kinshasa, Luanda, Maputo, Rabate e as Pirâmides do Egipto, Cairo e Alexandria, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Cidade do México, Jerusalém, e todas as Universidades, e os monumentos mundiais como os Talibãs deitaram abaixo os Budas em 2001, Fátima e Meca? E a Amazónia, pois houve e há escravidão entre Tribos como na África original! O Historiador Senegalês-Francês Tidiane N’Diaye publicou uma obra de referência em 2008, “O Genocídio Ocultado”, no qual discorre sobre “um encobrimento de práticas esclavagistas árabo-muçulmanas entre o VII e XVI Séculos, quase 1000 anos e ainda se mantém”. Pois, “é mais do que tempo para acordar para esta realidade e não só falar no transatlântico”. Não esquecendo que as “Américas” são, antes dos outros, dos “Índios”. Pelo que em rigor se querem destruir Monumentos, Estátuas e Património Cultural de valor incalculável, não se esqueçam de destruir depois tudo o que não diga respeito aos Índios e regressem Todos a África, onde Toda a Humanidade começou! Mas isto não tem qualquer lógica racional! É que ainda hoje p.e. a Constituição Brasileira respeita os costumes milenares das Tribos Índias que não se querem ocidentalizar e nas quais existem práticas que são contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: escravidão, vingança privada, violação, eugenia, etc.. Está em causa “o respeito da cultura indígena”. “É o direito deles e entre eles, não devemos interferir”, dizem os cientistas. E quem somos para dizer o contrário? Interessante aliás o filme Apocalypto de 2006, Mel Gibson, e que trata dos massacres de Índios pela “Civilização Superior Maia e Inca” antes da chegada da colonização europeia. Também Brave Heart, 1995 ou Paixão de Cristo, 2004, etc.. Vamos destruir as Pirâmides dos Incas, Maias e Astecas, onde eram feitos sacrifícios humanos ao “Deus Sol”?! Destruir todas as estátuas dos Imperadores Greco-Romanos e dos Escravos-Heróis?! E depois talvez o Coliseu de Roma e Auschwitz, apagando as Memórias da História?! E o Vaticano “símbolo da Inquisição”?! E todos os templos religiosos como Estaline ou Mao? Sem esquecer que depois foram deitadas abaixo muitas estátuas de Marx, Lenine, Estaline, Hussein, etc.. Mais vale destruir o mundo todo?! Cedo, cedo, a ignorância e a destruição da História, a destruição da Arte e da Liberdade de Expressão, o fio-condutor do "Quem somos, donde vimos e para onde vamos?", voltar-se-á contra os seres humanos com falta de Memória e Auto-Compreensão. "Conhece-te a ti mesmo!" Grego: γνῶθι σεαυτόν, TEMPLO de APOLO em DELFOS, Pausânias. Estamos com os que defendem as Estátuas de Afonso Henriques, Washington ou Churchil que derrotou Hitler, e apesar dos respectivos passados como São Paulo, Gandhi ou Mandela, etc.. Por vezes não nos chega Madre Teresa de Calcutá para vencermos os tiranos! E façam estátuas a J-Worthy, ao muçulmano K-Abdul-Jabbar ou Magic Jonhson, Lakers, meus Heróis Desportistas.
Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
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26 junho 2020