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Ricardo Rio reclama testes para despistagem da Covid-19

Ricardo Rio reclama testes para despistagem da Covid-19
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Publicado em 06 de abril de 2020, às 18:52

Presidente da Câmara de Braga fala numa «enorme insuficiência de testes para a população em geral»

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, reclamou hoje a disponibilização por parte do Governo de mais testes para fazer a despistagem da Covid-19 no concelho que é o que tem mais infetados em todo o Minho. «Neste momento existe uma enorme insuficiência de testes para a população em geral», referiu o autarca, segundo o qual as autoridades de Saúde estão a fazer agendamentos para a realização de testes para depois de 20 de abril. «É quase uma barbaridade face aquilo que é a necessidade de prevenção e de evitar a contaminação por este vírus», considerou. O alerta foi deixado na reunião de câmara, realizada por vídeo-conferência, quando fazia o ponto de situação do impacto da pandemia no concelho. A Câmara de Braga disponibilizou-se desde o início para custear a aquisição de testes de despistagem e atualmente já promoveu a realização, no Centro de Rastreio à Covid-19, instalado no Altice Forum Braga, cerca de meio milhar de testes, dos quais 400 a expensas do município. O vereador do PS Artur Feio denunciou a demora na resposta (17 dias) à realização de testes no Centro de Rastreio de Covid, mas Ricardo Rio garantiu que a Unilabs, entidade responsável pela operação, está a cumprir o protocolo. Neste ponto de situação, o autarca apontou como positivo a capacidade de resposta aos doentes por parte do Serviço Nacional de Saúde e em particular do Hospital de Braga. Ricardo Rio indicou que por enquanto não é necessário instalar um hospital de campanha no Altice Forum Braga, conforme propuseram os vereadores do PS em reunião do executivo. Se o Hospital de Braga solicitar o equipamento municipal, a Câmara está disponível para o ceder. De acordo com os números da Direção-Geral de Saúde, o concelho de Braga tinha até ontem 358 infetados, abaixo de 4 por cento do total no país, e 20 mortes a lamentar. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Jorge Oliveira