Um estudo publicado hoje pelo Insitutio Nacional de Estatística (INE), que evoca o Dia Mundial da Saúde que se comemora amanhã, dá conta de uma melhoria geral dos indicadores de saúde em Portugal
«Em 2019, metade da população com 16 e mais anos avaliava como bom ou muito bom o seu estado de saúde, 34,8 por cento avaliava-o como razoável e 15,1 por cento como mau ou muito mau», refere o estudo, salientando que «apesar da melhoria recente na apreciação positiva que os residentes fazem do seu estado de saúde (mais 4,1 pontos percentuais de 2014 para 2019), Portugal continua a ser um dos países da UE-28 em que esta avaliação é mais baixa».
As contas do INE revelam que, em 2018, o sentimento de segurança ao nível da saúde confortava 49,3 por cento dos portugueses, quase 20 pontos percentuais menos que a média obtida para os 28 Estados-Membros da União Europeia, onde pensam ter boa saúde 69,2 por cento da população.
No que ao número de médicos com capacidade para exercer medicina, o Instituto Nacional de Estatística faz saber que, em 2018, estavam inscritos na Ordem dos Médicos 53 657 profissionais, ou seja, mais 14,7 mil que em 2008.
Os números revelam que o país atingiu uma relação de 5,3 médicos por mil habitantes (3,7 em 2008). «Este aumento tem vindo a ser consistentemente mais elevado (3,4% em média anual de 2009 a 2017) que o registado nos 28 Estados da União Europeia, onde o crescimento é de 1,3 por cento.
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Autor: Joaquim Martins Fernandes
INE revela que indicadores fundamentais sinalizam melhor saúde em Portugal
Publicado em 06 de abril de 2020, às 23:27