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Prisão preventiva para cinco dos sete detidos por roubo a idosos em Braga e Viana

Prisão preventiva para cinco dos sete detidos por roubo a idosos em Braga e Viana
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Publicado em 23 de fevereiro de 2020, às 23:26

Tribunais.

Cinco das sete pessoas detidas, na quarta-feira (ver aqui), por suspeita da prática de 197 crimes de roubo e furto qualificado a idosos ficaram em prisão preventiva, segundo a Guarda Nacional Republicana (GNR). Em comunicado, a GNR explica que os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Sintra na sexta-feira, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva a cinco deles e apresentações semanais a um outro. As sete pessoas foram detidas em Lisboa e em Évora por suspeitas da prática de 197 crimes de roubo e furto qualificado na sequência de uma operação realizada em 13 distritos do continente, segundo a GNR. Os suspeitos, quatro mulheres e três homens com idades entre os 26 e os 63 anos, foram detidos pela Unidade de Intervenção, através da Secção de Informações e Investigação Criminal. Na origem das detenções está uma investigação a vários crimes que ocorreram em 13 distritos de Portugal continental - Aveiro, Braga, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. “Os suspeitos estão indiciados em 197 crimes, designadamente 63 por roubo, 102 por furto qualificado, 23 por furto simples e nove por violência após subtração, em que as vítimas eram predominantemente pessoas idosas, em situação vulnerável, encontrando-se habitualmente sozinhas nas suas habitações”, adianta a GNR. A GNR deu cumprimento a 12 mandados de busca domiciliária. No âmbito desta investigação, os militares da guarda já tinham anteriormente detido 14 pessoas, das quais 10 estão em prisão preventiva e três com apresentações no posto policial da área de residência. Na operação participaram elementos da Direção de Investigação Criminal da GNR, dos Comandos Territoriais da GNR de Lisboa, Setúbal, Santarém e Évora, bem como da Polícia de Segurança Pública nas áreas de responsabilidade onde decorreram as diligências (Lisboa e Évora).
Autor: Redação / NC