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Grupo de moradores descontente com obras na Praceta João Beltrão

Grupo de moradores descontente com obras na Praceta João Beltrão
Fotografia

Publicado em 17 de novembro de 2019, às 23:00

Escassez de lugares de estacionamento é o principal motivo apontado.

Um grupo de moradores da Praceta João Beltrão, em S. Victor, reuniu-se na manhã de ontem para mostrar o seu descontentamento para com intervenção que está a ser feita na zona e que, alegam, lhes irá tirar parte dos poucos lugares de estacionamento para viaturas já existentes. Um abaixo-assinado será entregue à Câmara Municipal de Braga como prova de desagrado e alerta para a situação. Esta é uma das empreitadas incluídas numa mais vasta, orçada em 2,6 milhões de euros, e que tem em vista a eliminação de barreiras urbanísticas e arquitetónicas em quatro pontos nevrálgicos da cidade - Montélios, envolvente da Makro e Quinta da Fonte e a Torre Europa -, promovendo-se a mobilidade pedonal. Aquando da abertura para o procedimento concursal, em abril de 2018, o presidente da Câmara Municipal de Braga deu nota de que o objetivo passaria por valorizar a fruição dos espaços pelos cidadãos, diminuindo a valorização do espaço para o automóvel e criando maiores condições de segurança para os peões. Nesse sentido, as intervenções passariam pela renovação dos passeios e do mobiliário urbano, criando-se assim novas formas de circulação. No caso da intervenção na Praceta João Beltrão, no valor de pouco mais de 510 mil euros e prazo de execução previsto de 180 dias, estão incluídas, entre outras alterações, o arranjo de passeios - que foram alargados - e a obrigatoriedade de sentido único da via. Uma situação que, defendem, irá dificultar ainda mais o estacionamento de viaturas. Há ainda o caso de "duplicação" de rampas: as de acesso às garagens e de mobilidade. «O que está em causa é a redução do espaço para estacionamento. O passeio foi duplicado desnecessariamente. E os dez aparcamentos que faltam aqui irão faltar noutras ruas porque as obras estão a começar», disse um dos moradores.   [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Rita Cunha