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Polícias e GNR dos distritos de Braga e Viana juntam-se a manifestação conjunta em Lisboa a 21 de novembro

Polícias e GNR dos distritos de Braga e Viana juntam-se a manifestação conjunta em Lisboa a 21 de novembro
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Publicado em 22 de outubro de 2019, às 09:01

Manifestação no dia 21 de novembro.

Elementos da PSP e da GNR do distrito de Braga juntam-se a manifestação marcada para Lisboa, no dia 21 de novembro, para exigirem ao novo Governo “a resolução rápida” dos problemas que ficaram por resolver na anterior legislatura, foi hoje decidido.
Com o lema “tolerância zero”, a manifestação conjunta é organizada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), as estruturas mais representativas da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.
Num comunicado conjunto após uma reunião realizada hoje no Porto, a ASPP e a APG referem que, na anterior legislatura, o Governo “fez promessas que não cumpriu e protelou a resolução de problemas que estão a colocar em causa não só a estabilidade das instituições, mas toda a segurança pública em Portugal”. A ASPP e a APG sublinham que o próximo Governo “não pode escudar-se da falta de conhecimento dos problemas nem desvalorizar as promessas” feitas nos últimos quatro anos, lamentando que, até ao momento, não tenha sido dada “uma palavra sobre o futuro destas instituições”.
O presidente da APG, César Nogueira, disse que foi decidido marcar a manifestação conjunta para 21 de novembro por ser uma data próxima de discussão do próximo Orçamento do Estado.
César Nogueira adiantou que há uma série de problemas na PSP e na GNR que estão por resolver, existindo “promessas por cumprir”, e esta ação, além de protesto tem também por objetivo “colocar na agenda política as forças de segurança”, uma vez que “pouco se sabe” sobre o que o atual Governo pretende para as polícias. Nesse sentido, os polícias exigem que sejam feitas as alterações necessárias às tabelas remuneratórias da PSP e da GNR, “adequando os vencimentos de forma justa e adequada à função exercida por estes profissionais”. “É inconcebível que um agente de autoridade ganhe apenas mais 100 euros do que o ordenado mínimo nacional”, sustentam a APG e a ASPP, avançando que é urgente também a atualização dos suplementos, criação do subsídio de risco, aplicação da lei que visa a fiscaliza das condições de saúde e segurança no trabalho. Também o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse  que esta manifestação “é para obrigar o Governo a dizer o que pretende das forças de segurança”. Segundo o sindicalista, nos últimos quatro anos foi “tempo de promessas e de estudos”, agora é altura de o Governo passar a ação. O local da manifestação ainda está por decidir.
Autor: Redação / NC