twitter

Uma questão de sinais

Ficamos preocupados quando sentimos que o nosso organismo não está bem e temos de recorrer ao médico ou hospital, da mesma forma que questões de emprego, de sustentabilidade económica, de incerteza de receber salário, ou dúvidas de conseguir alcançar determinados objetivos, são sinais preocupantes porque indesejados. Significa que perante um problema devemos encontrar uma solução, e parafraseando alguns políticos, devemos fazer parte do problema e da solução. Se uma empresa ou instituição mostra sinais preocupantes de sustentabilidade pondo em causa o cumprimento de obrigações, mesmo antes de obtermos um papel de um Tribunal a dizer que temos determinado direito, é importante encontrar soluções para o seu equilíbrio económico, única forma de tornar possível, por vezes, o nosso direito. Fazer parte do problema e fazer parte da solução parece ser forma de sucesso, direi mesmo o caminho a percorrer quando os sinais são preocupantes. Abundam pois em diversos setores os sinais preocupantes, quando alguém não nos paga atempadamente o salário, ou mesmo quando nas nossas finanças pessoais, somos obrigados a cortes orçamentais para continuar a viver com dignidade, da mesma forma que gostamos de previamente às férias, saber se já recebemos o salário e o valor das mesmas. Importante na verdade, é ter consciência do que são sinais preocupantes na saúde, na economia, nas finanças pessoais, mas também nas empresas ou instituições onde exercemos a nossa atividade. Na verdade, devemos pensar bem como agir, como ajudar a resolver o problema, antes que ele se torne realidade capaz de pôr em risco o nosso bem estar social. Em bom rigor, fazer parte do problema implica fazer parte da solução para evitar grandes males. Será que perdemos tempo a analisar os sinais? Ou nem por isso! São estes desafios que permanentemente muitos empresários, políticos, gestores, ou simples chefes de família, enfrentam para gerir e tornar permanentemente sustentável os rendimentos necessários para cumprir as suas/nossas obrigações. Em muitos casos acredito são mesmo grandes homens, que vivem preocupados com os sinais que por aí abundam.
Autor: J. Carlos Queiroz
DM

DM

30 agosto 2019