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Filas e longas esperas na Conservatória de Esposende por um "CC"

Filas e longas esperas na Conservatória de Esposende por um "CC"
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Publicado em 20 de agosto de 2019, às 17:02

Máquinas de senhas bloqueadas e sistema lento, assim como confluência após greve e feriados, resultam em filas.

Renovar o cartão de cidadão (CC) ou o passaporte em Esposende é por estes dias "desesperante". Hoje de manhã, ainda mal tinha aberto a Conservatória de Esposende e já havia centenas de pessoas em fila. Segundo apurou o Diário do Minho, muitos dos utentes vinham de Barcelos devido a um bloqueio de máquinas de tirar senhas. O problema é que em Esposende, juntando o ferido municipal de ontem e a greve da semana passada, levou a uma corrida esta manhã aos "registos" e que acabou por originar em filas a dar várias voltas no perímetro junto da conservatória daquela cidade. Outro dos problemas que foi reportado ao Diário do Minho, está relacionado com um sistema lento, levando que um processo de renovação de um CC demore mais de 15 minutos, quando normalmente é feito em cinco. «Só três pessoas no atendimento», desabafou Maria Rodrigues, que conseguiu renovar o cc depois de mais de uma hora em espera. Outro facto está relacionado com inúmeros emigrantes que veêm o CC a terminar a validade de cinco anos, tendo apenas este mês para renovar o cartão. «É desesperante. Também me falaram na lentidão da rede de internet que alimenta o sistema», reportou ao Diário do Minho José Ferreira, de Barcelos.   Recorde-se que o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) iniciou em agosto uma greve após a aprovação pelo Governo do decreto-lei que procede à revisão do estatuto remuneratório, «que provoca um corte nos salários, bem como a progressão na carreira e a reforma dos serviços do registo, que vivem num autêntico caos». Apesar do STRN ter desconvocado a greve marcada para esta semana, de 19 e 24 deste mês, as longas filas nos serviços continuam. Vila Verde, Barcelos, Braga e Famalicão também com registo de "caos" nas Conservatórias.  
Autor: Nuno Cerqueira