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Paulo Gonçalves sobe ao terceiro lugar no rali Rota da Seda

Paulo Gonçalves sobe ao terceiro lugar no rali Rota da Seda
Fotografia

Publicado em 08 de julho de 2019, às 14:26

Piloto de Esposende

O piloto português Paulo Gonçalves (Hero) ascendeu hoje ao terceiro lugar do rali Rota da Seda, segunda prova do Mundial de todo-o-terreno, após ter sido terceiro classificado na especial do dia. O piloto de Esposende gastou 2:21.20 horas para cumprir os 212 quilómetros cronometrados da etapa desenhada na floresta siberiana de Taiga, perdendo 50 segundos para o vencedor, o britânico Sam Sunderland (KTM). «Esta segunda etapa já foi maior do que a da véspera, com os primeiros 75 quilómetros muito parecidos com o que encontrámos no dia anterior, com muitas poças de água, muitos perigos, muitas pedras cravadas no chão. Os últimos 130 quilómetros, pelo contrário, eram mais ao estilo do Mundial de ralis, na montanha, com o piso muito escorregadio», descreveu o piloto português, em declarações à agência Lusa. Paulo Gonçalves estava satisfeito com o desempenho, que lhe permitiu ganhar três posições após duas tiradas. «Fiz uma boa especial. Consegui subir a terceiro da geral. Estou, obviamente, satisfeito. Foi um bom resultado para a equipa, que colocou dois pilotos no pódio. Estamos ainda no início, mas o objetivo é tentar fazer o melhor resultado possível a cada dia», comentou o piloto da Hero, que ficou a apenas 11 segundos do companheiro de equipa, o espanhol Oriol Mena. Na geral, Paulo Gonçalves está a 1.19 minutos do líder, o argentino Kevin Benavides, da equipa oficial da Honda, cujo diretor desportivo é o português Ruben Faria. Na terça-feira, os pilotos enfrentam o troço mais longo da prova, com 691 quilómetros, que inclui uma especial cronometrada de 243 quilómetros, a 1.500 metros de altitude. «Vamos entrar já na Mongólia. O terreno vai mudar consideravelmente. Vamos deixar para trás as pistas com lama e pedra e começar a entrar em planícies mais ao estilo do deserto. Espero continuar a fazer bons resultados, dia após dia», concluiu Paulo Gonçalves.
Autor: Redação/Lusa