Segundo a Diretiva Operacional Nacional que define o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, devia realizar-se, até 14 de maio, uma sessão pública em cada distrito para apresentação do respetivo plano operacional distrital e para a qual teriam de ser convidadas todas as entidades envolvidas na defesa da floresta contra incêndios e os órgãos de comunicação social.
Em
Viana do Castelo a sessão público realizou-se nos Arcos de Valdevez, mas fora de prazo, à semelhança de pelo menos metade dos planos operacionais distritais de combate a incêndios rurais previsto por lei.
No entanto, de acordo com informações recolhidas, no distrito de Braga o plano foi apresentado dentro do prazo em Barcelos e com reforço de mais meios no período mais crítico de incêndios, de 01 de julho a 30 de setembro..
Segundo dados da obtido pelo
Diário do Minho, pelo menos nove planos foram apresentados fora do prazo (Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Portalegre, Porto, Viana do Castelo e Vila Real), pelo menos seis dentro do prazo (Braga, Viseu, Leiria, Bragança, Guarda e Santarém) e um (Setúbal) ainda não foi apresentado.
Por outro lado, a maioria das apresentações decorreram em reuniões à porta fechada e só com entidades ligadas à proteção civil ou em reuniões em parte abertas ao público, mas sem que tenham sido convidados órgãos de comunicação social.
Este ano, e em relação em 2018, pelo menos oito planos (Beja, Braga, Évora, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal e Viseu) foram reforçados e vão dispor de mais meios no período mais crítico de incêndios, de 01 de julho a 30 de setembro.
Autor: Nuno Cerqueira