«Esta situação caso fosse cumprida colocaria o socorro à população em causa por não serem garantidas as guarnições dos veículos de socorro», explica.Desta forma, e como se lê no comunicado do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), os bombeiros avançaram para o cumprimento dos serviços mínimos declarados pelo SNBP, assumindo a perda de vencimento, mas garantindo o socorro à população, com quem assumiram a responsabilidade da missão. Esta decisão dos bombeiros da Companhia de Sapadores de Braga prende-se com a experiência vivida na última paralisação. «Nestas duas horas em que a câmara pretendia tirar elementos de ambos os turnos (nos serviços mínimos) registaram-se na última greve 55 emergências pré-hospitalares, seis incêndios urbanos, um salvado e seis outros serviços. Estes serviços caso voltassem a ocorrer, poderiam ficar sem resposta por falta de efetivos», exemplificam, explicando que acima de tudo está ocompromisso para com os que servem, ou seja, a população.
Autor: Nuno Cerqueira