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CMB vota alteração ao PDM e abertura do Plano de Urbanização das Sete Fontes

CMB vota alteração ao PDM e abertura do Plano de Urbanização das Sete Fontes
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Publicado em 07 de fevereiro de 2019, às 12:23

Execução do Ecoparque.

A Câmara de Braga, em reunião de executivo, vai votar na próxima segunda-feira a alteração ao PDM e abertura do Plano de Urbanização das Sete Fontes, onde a autarquia quer construir um Ecoparque. O tema tem mantido uma "guerra" de corredores entre a autarquia e a Vilaminho. «A alteração ao PDM visa ajustar a delimitação da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão das Sete Fontes, a definição da estrutura urbana que articule o Ecoparque e a sua ocupação envolvente, assim como a revisão e o aprofundamento da normativa executória por forma a assegurar a exequibilidade da globalidade deste programa», refere a Câmara de Braga, que simultaneamente colocado à consideração do Executivo Municipal a abertura do procedimento de elaboração do Plano de Urbanização para as Sete Fontes.
«A elaboração deste Plano visa enquadrar e viabilizar o projecto para a efectiva concretização do Ecoparque das Sete Fontes, com uma área similar à constante no Plano Director Municipal em vigor e perspectivando o Ecoparque como uma ocupação florestal que permita o seu usufruto pela população», lê-se na nota de imprensa.
«A autarquia está disposta a adquirir os terrenos pelos valores avaliados ou a celebrar uma parceria urbanística no âmbito do plano em curso, pelo que a abertura do Plano de Urbanização e de alteração do PDM, vem na sequência da estratégia executória já aprovada», diz o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio. «Não vamos desviar-nos do objectivo previamente definido, tendo em vista o interesse público e a salvaguarda das Sete Fontes», reforça, destacando ainda que este é «um passo determinante para a execução do Ecoparque». O plano de Urbanização visa, ainda, assegurar a salvaguarda e valorização do antigo sistema de abastecimento de águas, classificado como Monumento Nacional, e estabelecer a relação entre o Ecoparque e a sua área envolvente, nomeadamente com Gualtar, Hospital, Bairro da Alegria, Areal de Baixo e de Cima. Ricardo Rio salienta que é «importante que continue a existir uma forte mobilização das instituições públicas, associações e cidadãos e uma unanimidade política em torno do Parque das Sete Fontes», pois, como diz, «Braga merece este espaço e todos temos o dever de colaborar para que este projecto seja uma realidade o mais rapidamente possível».
Em curso está, igualmente, o processo de envolvimento dos proprietários, tendo-lhes já sido apresentadas propostas concretas com vista à disponibilização do terreno para a execução do Ecoparque.
Para o dia 2 de março está agendada uma sessão pública para apresentação e discussão dos estudos arqueológicos, paisagísticos, hidrogeológicos e urbanísticos para as Sete Fontes, assim como para a execução do Ecoparque. A sessão terá lugar no Museu D. Diogo de Sousa, pelas 09h30. O processo tem sido fortemente reclamado por um dos proprietários, a Vilaminho, que já avançou para o tribunal com queixa face à forma como decorre o processo. O autarca de São Victor, Ricardo Silva, já veio a público defender diálogo.
Autor: Redação / NC