Em entrevista hoje à rádio Antena 1, Marta Temido afirmou que, se os enfermeiros desconvocarem a greve prevista para os próximos 45 dias em blocos operatórios, existem condições para realizar todas estas cirurgias sem recurso ao setor privado.«Das cerca de 7.700 cirurgias que foram canceladas, uma parte significativa delas já foi reagendada, algumas já foram realizadas, alguns casos mais críticos já foram realizados, e todas serão possíveis ser realizadas dentro do Serviço Nacional de Saúde se não existir uma nova greve», afirmou a ministra da Saúde. A “greve cirúrgica” estava prevista começar hoje, mas os sindicatos que a convocaram (Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal) decidiram suspendê-la até quinta-feira após o Ministério da Saúde ter marcado uma reunião para a próxima quinta-feira. A reunião era uma das condições impostas por um sindicato para suspender a greve em blocos operatórios, convocada até 28 de fevereiro.
Autor: Redação