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Mulher salva de areias movediças na "Restinga" da foz do Cávado

Mulher salva de areias movediças na "Restinga" da foz do Cávado
Fotografia

Publicado em 22 de outubro de 2018, às 16:22

Bombeiros de Fão e pescadores resgataram a vítima com vida.

Tentou salvar o cão e acabou também ela presa numa gigante ratoeira que ganha cada vez maior dimensão na foz do Cávado. Há muito que a conhecida "Restinga" de Esposende é local de excelência para passeios, onde natureza dá a escolher entre vista para o mar ou para as arribas fósseis onda a "Marginal" da pequena cidade de Esposende "beija" o Cávado. Atraída pela melancolia do local e sons do rebentamento das ondas, uma mulher decidiu ontem passear o cão pelas dunas e areal do local. No entanto, a "Restinga", que tem vindo a perder de ano para ano dezenas de metros, pregou "uma partida" à mulher e ao cão. Alvo de consolidação das areias, com milhões gastos em geocilindros (sacos da areia gigantes) mas que não foram eficazes para uma solução, a "Restinga" junto à foz passou apresentar areias soltas que se estão a tornar em ratoeiras para os passeios: metros e metros de areias movediças.
Valeu a esta mulher os Bombeiros Voluntários de Fão, que juntamente com uns pescadores, conseguiram retirar a mulher e o cão com vida do local.
«Ela tentou salvar o cão e acabou também presa», referiu fonte dos bombeiros. Apesar do o local estar sinalizado, a tentação de um passeio "dunar" leva à infração e aos acidentes. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho] [caption id="attachment_124369" align=" width="555"] Foto: Nuno Cerqueira[/caption]
Autor: Nuno Cerqueira