“O município não pagará qualquer renda pelo edifício”, sublinhou.Disse que manteve várias reuniões com os CTT para manter o posto a funcionar nos moldes atuais, mas nunca conseguiu qualquer abertura por parte da administração.
“Mostraram-se sempre irredutíveis, pelo que ou a Câmara assumia ou a população ficava privada de um serviço absolutamente necessário e fundamental”, acrescentou Manuel Tibo.Para o efeito, está a ser ultimado um protocolo que será celebrado nos próximos dias entre o município de Terras de Bouro e os CTT. Num comunicado publicado no Facebook, o vereador Paulo Sousa, do movimento independente Terras de Bouro, O Nosso Partido, acusa os CTT de “falta de pudor”, por “abandonar” o concelho e “ignorar o seu objeto social”, e critica a “acomodação” da Câmara.
Para Manuel Sousa, a solução encontrada é um “remedeio”, que conduzirá a uma “mais que previsível queda na qualidade de serviços prestados” e que “vai servir de sinal e abertura a futuras deslocalizações de entidades financeiras e públicas” do concelho.Paulo Sousa diz que vai solicitar aos CTT o cumprimento do objeto social para o qual a empresa obteve concessão e pedir a intervenção da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e do secretário de Estado das Infraestruturas para tentar a reversão daquela “infeliz decisão”. No concelho de Terras de Bouro, há um outro posto dos CTT, no Gerês, cujo funcionamento também já é assegurado há uns anos pelo município.
Autor: Redação